Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 22364

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor André Luiz Daros Sarnaglia de Deus
Orientador SILVANA DA COSTA FERREIRA
Outros membros Hellen Guedes Pacheco, João Pedro Machado Simão, REINALDO ALVES DE CASTRO, Sarah Dea Pereira Lima
Título Estudo taxonômico de Cactaceae em Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil (Dados Preliminares).
Resumo Cactaceae é amplamente conhecida por incluir espécies endêmicas que sofre com o extrativismo ilegal em decorrência ao potencial ornamental de suas espécies. Dividida em quatro subfamílias, essa família possui cerca de 170 gêneros e ca. 2.000 espécies, ao qual 86 gêneros ocorrem no Brasil englobando 502 espécies aceitas. Para Minas Gerais é registrada a ocorrência de 29 gêneros e 117 espécies, representado 23,3% da diversidade da família no Brasil. Suas plantas possuem hábitos diversos que podem variar de epífitas a arbóreas, apresentam caules fotossintéticos e segmentados, folhas geralmente modificadas em espinhos, flores solitárias, terminais, perianto tepalóide, com muitas peças de disposição espiralada, estames e carpelos numerosos, ovário ínfero e fruto do tipo baga. Devido a diversidade de Cactaceae em Minas Gerais e a ausência de estudos na região do Alto Paranaíba objetivou-se com esse trabalho realizar o tratamento taxonômico da família para Rio Paranaíba, que está localizada na região do Alto Paranaíba, cujo domínio predominante é o Cerrado. Foram realizadas coletas quinzenais no período de julho a dezembro de 2024 contemplando áreas de vegetação nativa e perturbadas do município. Os materiais coletados foram herborizados e inseridos no Herbário HALP (Herbário do Alto Paranaíba). Contemplando os estudos taxonômicos, foi elaborada uma chave dicotômica de identificação, descrições morfológicas dos espécimes coletados, comentários e pranchas de fotos com características diagnósticas para todas as espécies amostradas. Neste estudo foram encontrados um total de 9 gêneros com uma espécie cada, sendo elas: Arthrocereus melanurus K. Schum. Diers, PJ Braun & Esteves, Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) A.Berger, Cereus hildmannianus K. Schum., Discocactus catingicola Buining & Brederoo, Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw., Hylocereus setaceus Salm-Dyck ex DC., Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck, Pereskia aculeata Mill. e Rhipsalis lindbergiana K. Schum. Com relação às formas de vida, duas espécies são epífitas, quatro rupícolas e três terrícolas, embora algumas delas possam exibir mais de um modo de vida. Dentre as espécies encontradas, oito são nativas do Brasil e Nopalea cochenillifera é naturalizada. Duas espécies são endêmicas, Rhipsalis lindbergiana e Discocactus catingicola, sendo última considerada como vulnerável (VU) pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), evidenciando a importância de trabalhos taxonômicos em Rio Paranaíba para a conservação e diversidade de Cactaceae.
Palavras-chave Cerrado, Caryophyllales, endemismo
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 21/10/2025, de 10:00 a 12:00

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