Resumo |
O Projeto Rondon é uma ação interministerial do Governo Federal, com o objetivo de promover a integração entre a universidade e comunidades. Diante desse contexto, destaca-se a importância de ações que fortaleçam o protagonismo comunitário, especialmente por meio da comunicação, da organização social e da mobilização de recursos. A universidade, ao aproximar seus saberes da realidade local, assume papel fundamental na construção de soluções participativas e contextualizadas. O projeto tem por objetivo capacitar educadores, lideranças locais e demais moradores por meio de oficinas estruturadas. A equipe da UFV-CRP participa da Operação como Conjunto B, que aborda quatro grandes áreas temáticas: Comunicação, Meio Ambiente, Tecnologia e Produção, e Trabalho. A equipe ofereceu diversas oficinas com base em metodologias ativas e participativas, respeitando os saberes e as vivências da população local. Este resumo traz um relato importante, pois marca o início da implantação das políticas de educação inclusiva no município foi a realização do I Seminário de Educação Inclusiva pela equipe da UFV-CRP. Considerando que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146 de 06/07/2015), completou 10 anos em vigor, este seminário foi o primeiro, espera-se que de muitos que virão no futuro. A ação voltada para a toda a comunidade: profissionais de educação e famílias, foi construída coletivamente com os gestores do município e contou com a participação voluntária de interprete de libras. Na ocasião, participaram do evento: gestores da educação, professores, profissionais de apoio, pais de alunos entre outros. O conteúdo abordado no seminário envolveu uma breve descrição do que é educação inclusiva e sua importância. Na oportunidade foi apresentado as ações da Unidade de Políticas Inclusivas da UFV e como atua a Comissão de Acessibilidade e Inclusão (CAI) da UFV-CRP. Como diferencial do trabalho da CAI tem-se o papel do professor de referência do estudante em todos os cursos de graduação. Da mesma forma, a notificação personalizada ao professor com orientação sobre o laudo de cada estudante e, as adaptações pedagógicas importantes para garantir a equidade nas condições de aprendizagem, são enviadas a todos os professores que ministram disciplinas, além do coordenador do curso para ciência. Para garantir ao estudante o direito à realização das avaliações com tempo estendido e local reservado conforme a necessidade do estudante, o agendamento das avaliações é realizado preferencialmente pelo professor. A participação de profissionais da educação junto com representantes dos pais e da coordenação de educação inclusiva do município no seminário, proporcionou um ambiente de troca muito construtivo. O Seminário reafirmou o papel transformador da universidade pública na construção coletiva de soluções locais voltadas para a educação inclusiva, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente os ODS 4, 5, 10 e 16. |