Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 21041

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Julia de Carvalho Escrivani
Orientador CINTIA MARIA TEIXEIRA FIALHO
Outros membros Francisco de Oliveira Freguglia, Gabriel Rocha Boaventura, Guilherme Brognara Domingues, Helen Patrícia Soares Santos
Título Supressão Imposta Pelo Mesotrione a Forrageira (Urochloa Ruziziensis) Em Consórcio Com Milho No Alto Paranaíba
Resumo O consórcio milho-braquiária é uma prática agrícola consolidada na agricultura brasileira, especialmente em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP). A competição inicial entre o milho e a forrageira pode comprometer o rendimento do cereal, sendo o uso de subdoses de herbicidas, como o mesotrione, uma ferramenta de manejo químico estratégica. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do herbicida mesotrione na supressão de Urochloa ruziziensis em consórcio com a cultura do milho, aplicado em diferentes doses e épocas, para correlacionar os efeitos com a supressão da forrageira e a produtividade do milho. O experimento foi conduzido a campo, na safra 2024/2025, em Rio Paranaíba, MG. A semeadura do milho híbrido K7510 (KWS) utilizou espaçamento de 0,5 m e a U. ruziziensis foi semeada manualmente, a lanço, antes do milho, na densidade de 15 kg/ha de sementes. O delineamento experimental seguiu um em blocos casualizados, em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram cinco doses de mesotrione (0, 48, 72, 96 e 120 g de i.a/ha) e dois estádios fenológicos da forrageira no momento da aplicação: até 5 perfilhos (E1) e acima de 5 perfilhos (E2). As aplicações do mesotrione foram realizadas com pulverizador costal, mantendo um volume de calda de 150 L/ha. A primeira aplicação (E1) ocorreu 38 dias após a emergência do milho (DAE), e a segunda (E2) aos 51 DAE. As variáveis avaliadas incluíram fitointoxicação da forrageira (aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação (DAA)), biomassa seca da U. ruziziensis e características agronômicas do milho (produtividade de grãos, peso de mil sementes - PMS e altura de planta). Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e os efeitos significativos das doses foram avaliados por modelos de regressão (linear, quadrático ou cúbico), complementados pelo teste de Tukey. Os resultados revelaram que a fitotoxicidade na U. ruziziensis demonstrou uma interação entre as doses de mesotrione e os estádios fenológicos, modulada pela sua fase fenológica. As aplicações do mesotrione no estádio E1 (plantas mais jovens) apresentaram maior fitointoxicação, menor acúmulo de biomassa pela braquiária e maiores produtividades do milho. Essa supressão precoce da forrageira beneficiou diretamente o milho, otimizando sua produção ao reduzir a competição por recursos essenciais. O PMS do milho foi influenciado unicamente pela dose do herbicida, independentemente do estádio fenológico da forrageira, sugerindo um impacto direto da concentração do mesotrione sobre a formação dos grãos. Conclui-se que a aplicação de mesotrione em estádios jovens da U. ruziziensis promove maior supressão da forrageira, favorecendo o desenvolvimento e a produtividade do milho e contribuindo para a eficiência dos sistemas consorciados. A pesquisa fornece subsídios técnicos para o manejo de consórcios milho-braquiária na região do Alto Paranaíba.
Palavras-chave consórcio, mesotrione, supressão
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 21/10/2025, de 10:00 a 12:00

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