Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20920

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro SICOOB-UFVCredi
Primeiro autor Thalys Augusto de Souza Raibero
Orientador WEYDER CRISTIANO SANTANA
Outros membros LUANDA MEDEIROS SANTANA
Título TAXA DE MORTALIDADE EM Apis mellifera INFECTADAS POR Nosema ceranae E EXPOSTAS A Bacillus thuringiensis
Resumo As abelhas, fundamentais para a polinização e a agricultura, vêm sofrendo declínios significativos em suas populações devido a fatores como doenças, parasitas, desmatamento, manejo e alimentação inadequados e o uso excessivo de agroquímicos. Estes elementos, muitas vezes interligados, comprometem a sobrevivência das colônias de abelhas e por conseguinte, o meio ambiente e a produção agrícola. A nosemose é uma doença causada pelo microsporídio do gênero Nosema, que tem se mostrado uma das principais ameaças as colmeias de Apis mellifera, afetando o sistema digestório das operárias, reduzindo sua longevidade e alterando comportamentos essenciais como o forrageamento e a termorregulação. O uso de biopesticidas como Bacillus thuringiensis (Bt), comum em práticas agrícolas, pode agravar a situação ao afetar a imunidade das abelhas, principalmente quando estas já se encontram sob estresse causado por outros agentes estressores. Este estudo visou avaliar a mortalidade de abelhas infectadas por N. ceranae e expostas ao Bt, com o objetivo de entender como a interação entre estes dois estressores podem afetar a saúde das abelhas. A contagem de esporos de Nosema em períodos distintos apresentou valores moderadamente superiores em maio de 2025, sugerindo influência da estação do ano e apontando para a importância de se considerar fatores sazonais nas estratégias de controle da doença. A mortalidade das abelhas aumentou conforme a dose de Nosema, sendo maior no grupo com cinco vezes a dose média, o que reforça a hipótese de que a gravidade da infecção está diretamente relacionada à carga patogênica. A coinfecção com Bt reduziu a mortalidade a curto prazo, indicando uma possível interação antagônica entre os patógenos, que pode envolver competição por sítios de infecção, interferência metabólica ou até estimulação de mecanismos de defesa das abelhas. Contudo, a longo prazo a coinfecção aumentou a mortalidade em comparação ao controle. Embora não tenha havido diferença estatística significativa entre os grupos, os dados apontam impactos biológicos relevantes, que devem ser considerados em estudos futuros e nas práticas de manejo apícola. Deste modo, tais informações colaboram no entendimento de fatores múltiplos que afetam a saúde das colônias, auxiliando na construção de estratégias mais integradas para a conservação dos polinizadores e na sustentabilidade dos sistemas produtivos.
Palavras-chave Patógenos, sanidade apícola, biopesticidas
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