Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
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Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Dimensões Econômicas: ODS9 |
Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Igor Luiz de Oliveira |
Orientador | LILIANE EVANGELISTA VISOTTO |
Outros membros | Maiara Monique de Oliveira Almeida, Micaely Loren Cajá Pereira, Nayara Luiza Marques Duarte, Stéfany Alexsandra de Oliveira Crus |
Título | Potencial antagonista e enzimático de isolados bacterianos do gênero Bacillus spp. contra Sclerotinia sclerotiorum |
Resumo | Sclerotinia sclerotiorum é um fitopatógeno de relevância mundial, que afeta mais de 400 espécies de plantas, resultando em expressivas perdas econômicas. Os principais sintomas são o murchamento, acompanhados pelo desenvolvimento de micélio branco que forma escleródios. Os escleródios são estruturas de resistência cruciais ao ciclo de vida do fungo, constituídos por elevada concentração de melanina, que é responsável pela proteção a condições adversas e a degradação. O uso de fungicidas é o método comum de controle, porém tal prática tem se mostrado ineficiente devido a persistência dos escleródios no solo. Diante disso, estudos relacionados ao emprego de bactérias do gênero Bacillus, emerge como uma abordagem promissora e mais sustentável. O estudo objetivou avaliar a capacidade de Bacillus spp. de inibir a germinação dos escleródios in vitro e a capacidade de produzir proteases e quitinases, enzimas chave para a degradação da parede dos escleródios. Vinte escleródios foram imersos em suspensão de 12 isolados bacterianos, por 0 e 30 minutos. Após a imersão, 10 escleródios foram transferidos para placas contendo meio BDA e mantidos a 20°, e outros 10 escleródios foram mantidos a 28°C, por 7 dias. A avaliação do efeito da temperatura é essencial, pois temperaturas mais amenas favorecem a germinação dos escleródios, mas retarda o crescimento bacteriano. O número de escleródios germinados e/ou colonizados pelas bactérias foi avaliado após os 7 dias de incubação, utilizando um microscópio. Os isolados que inibiram significativamente a germinação foram avaliados quanto à capacidade de produzir proteases e quitinases. Azocaseína a 2 % foi utilizada como substrato para a determinação da atividade de proteases e solução de ácido tricloroacético 10 %, para interromper a reação. O método do ácido dinitrosalicílico, que quantifica a produção de N-acetil- glicosamina (NAG) como produto da hidrólise da quitina coloidal, foi utilizado para determinar a atividade de quitinase. A germinação dos escleródios de S. sclerotiorum foi significativamente afetada tanto pela temperatura quanto pelo tempo de exposição aos Bacillus spp. O GB14 promoveu 100% de inibição em ambas as temperaturas, destacando-se como potencial biocontrolador, já que seu efeito foi superior ao controle positivo (Bacillus subtilis QST 713 Serenade®) a 28°C. As cepas GB10, GB01 e GB16 promoveram a 20°C inibição de 47, 60 e 69%, respectivamente. Já a 28°C, a inibição variou de 45, 70, e 100% promovida pelos mesmos isolados. Todos os Bacillus spp analisados produziram protease, mas a atividade máxima variou com o tempo e entre os isolados. A atividade de quitinase foi detectada apenas no extrato de GB01, nos tempos de 24, 48 e 72 h. Estes resultados indicam que os isolados de Bacillus spp. GB01, GB10, GB14 e GB16 são capazes de inibir a germinação de escleródios possivelmente pela sua capacidade de secretar proteases ou outras substâncias tóxicas no meio. |
Palavras-chave | Controle biológico, quitinase, protease |
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