Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20865

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Econômicas: ODS9
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Stéfany Alexsandra de Oliveira Crus
Orientador LILIANE EVANGELISTA VISOTTO
Outros membros Giulia Thaís Edwirges de Araújo, Igor Luiz de Oliveira, Maiara Monique de Oliveira Almeida, Micaely Loren Cajá Pereira
Título Atividade antagonista de fungos endofíticos isolados de Tridax procumbens (L) e Emilia fosbergii (L) contra Botrytis cinerea
Resumo Os fungos endofíticos são microrganismos que, pelo menos durante uma fase do seu ciclo de vida, colonizam os tecidos vegetais sem prejudicar o desenvolvimento do hospedeiro. Existem pesquisas que visam estudar o potencial antagônico de microrganismos endofíticos para uso no controle de pragas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade antifúngica dos endofíticos isolados de Tridax procumbens (L) e na Emilia fosbergii (L) Nicholson contra o fitopatógeno Botrytis cinerea. As espécies vegetais foram coletadas no município de Rio Paranaíba, higienizadas e as partes vegetais foram transferidas para a superfície do meio BDA e mantidas a 25°C, por 7 dias. Após o crescimento dos fungos endofíticos, as colônias macroscopicamente diversas foram selecionadas e transferidas para novas placas contendo BDA. A atividade antagonista foi avaliada através do teste da cultura pareada e atividade dos compostos voláteis sobre o B. cinerea. O tipo de interação entre os os fungos foi avaliado através da determinação da área micelial de ambos os fungos, utilizando o programa ImageJ. A classificação da interação baseou-se na escala de Bell, onde foi considerada interação tipo 1 - endofítico cresce na superfície de todo o meio e recobre o patógeno; interação tipo 2 - endofítico cresce em pelo menos 2/3 do meio; interação tipo 3 - ambos os fungos crescem ½ do meio; interação tipo 4 - fitopatógeno cresce na superfície de todo o meio e recobre o endofítico. Foram obtidos 6 fungos endofíticos com características macroscópicas diversas, os quais apresentaram diferentes interações com B. cinerea. Os endofíticos isolados da raiz de E. fosbergii (EFR3) e da folha de T.procumbens (TPFO2) inibiram significativamente o desenvolvimento do fitopatógeno, sendo classificados como antagonistas tipo 1 e 2, respectivamente. O endofítico isolado da flor de T. procumbens (TPFL1) apresentou uma interação tipo 3, já que ambos os fungos cresceram ½ da superfície do meio. Os demais endofíticos isolados das raízes de T. procumbens (TPR1 e TPR2) e de E fosbergii (EFR1) a interação variou entre as classificações 3 e 4. No ensaio do efeito dos compostos voláteis, observou-se um menor desenvolvimento de B. cinerea na presença de TPFL1, TPFO2 e EFR3, sugerindo que esses fungos liberam compostos orgânicos voláteis capazes de afetar o crescimento do fitopatógeno. Conclui-se que os endofíticos, TPFO2 e EFR3 reduzem significativamente o crescimento micelial de B. cinerea, sendo promissores para pesquisas futuras relacionadas ao controle de fitopatógenos.
Palavras-chave Controle biológico, bioatividade, compostos voláteis
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 21/10/2025, de 10:00 a 12:00

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