Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
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Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Dimensões Ambientais: ODS12 |
Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | RODRIGO RIBEIRO ROCHA |
Orientador | GERALDO HUMBERTO SILVA |
Outros membros | Ana Carolina de Oliveira Moraes |
Título | Avalição de óleo essencial de pimenta rosa Schinus terebinthifolius frente a fungos Sclerotium rolfsii |
Resumo | A pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius) é uma planta nativa do Brasil, cujos frutos produzem um óleo essencial (OEPR) com elevado teor de mono e sesquiterpenos, como β-cariofileno, α-pineno, limoneno e β-pineno. Esse óleo apresenta reconhecida atividade antifúngica contra fitopatógenos como Colletotrichum spp. e Botrytis cinerea. Entre os alvos potenciais está Colletotrichum truncatum, causador da antracnose da soja. Uma estratégia para prevenir infecções é o tratamento pré-plantio de sementes, mas o uso de óleos essenciais puros pode causar fitotoxicidade. Nesse contexto, emulsões e nanoemulsões surgem como alternativas promissoras, permitindo a dispersão do óleo em gotículas de tamanho reduzido, aumentando sua estabilidade e minimizando efeitos adversos.Este estudo teve como objetivo extrair e caracterizar o OEPR, formular nanoemulsões estáveis e avaliar seu efeito sobre o crescimento do fungo fitopatogênico Sclerotium rolfsii. O óleo foi extraído por hidrodestilação em aparelho de Clevenger, utilizando 60 g de sementes trituradas e 350 mL de água destilada, com aquecimento por 50 minutos. O rendimento obtido foi de 5,5% (p/p). A composição química foi determinada por CG-EM, destacando-se β-cariofileno (26,83%), α-pineno (22,5%), limoneno (19,34%) e β-pineno (8,18%).A nanoemulsão foi preparada com 1,5 g de OEPR, 3,0 g de mistura emulsificante com HLB ajustado para 12,7 (48,13% Tween 80, 21,88% Span 20 e 30% Chromophor 40) e 32,5 g de água destilada, totalizando 37 mL. A emulsificação foi realizada em Ultra-Turrax (10.000 rpm por 5 min). A caracterização físico-química foi feita por espalhamento dinâmico de luz (DLS), com os seguintes resultados: tamanho médio das partículas de 220,5 nm, PDI de 0,2985, potencial zeta de –17,65 mV e condutividade de 0,091 mS/cm, indicando estabilidade coloidal moderada.Nos ensaios antifúngicos, a nanoemulsão foi diluída no meio BDA para atingir concentrações de 100, 250, 500, 1000 e 2000 µL·mL⁻¹ de OEPR. As placas foram inoculadas com S. rolfsii e incubadas a 23 °C por sete dias. Controles com água destilada e emulsificante sem óleo foram utilizados. Nenhuma das concentrações testadas inibiu o crescimento do fungo. Apesar da boa homogeneidade (PDI < 0,3) e da estabilidade coloidal razoável, a nanoemulsão de OEPR nas concentrações utilizadas não foi eficaz contra S. rolfsii. Os resultados sugerem a necessidade de ajustes na formulação, bem como testes adicionais com outros fitopatógenos e faixas de concentração mais amplas para avaliar seu real potencial antifúngico em aplicações agrícolas. |
Palavras-chave | Pimenta-rosa, namoemulsão, fungo |
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