Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20824

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor RODRIGO RIBEIRO ROCHA
Orientador GERALDO HUMBERTO SILVA
Outros membros Ana Carolina de Oliveira Moraes
Título Avalição de óleo essencial de pimenta rosa Schinus terebinthifolius frente a fungos Sclerotium rolfsii
Resumo A pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius) é uma planta nativa do Brasil, cujos frutos produzem um óleo essencial (OEPR) com elevado teor de mono e sesquiterpenos, como β-cariofileno, α-pineno, limoneno e β-pineno. Esse óleo apresenta reconhecida atividade antifúngica contra fitopatógenos como Colletotrichum spp. e Botrytis cinerea. Entre os alvos potenciais está Colletotrichum truncatum, causador da antracnose da soja. Uma estratégia para prevenir infecções é o tratamento pré-plantio de sementes, mas o uso de óleos essenciais puros pode causar fitotoxicidade. Nesse contexto, emulsões e nanoemulsões surgem como alternativas promissoras, permitindo a dispersão do óleo em gotículas de tamanho reduzido, aumentando sua estabilidade e minimizando efeitos adversos.Este estudo teve como objetivo extrair e caracterizar o OEPR, formular nanoemulsões estáveis e avaliar seu efeito sobre o crescimento do fungo fitopatogênico Sclerotium rolfsii. O óleo foi extraído por hidrodestilação em aparelho de Clevenger, utilizando 60 g de sementes trituradas e 350 mL de água destilada, com aquecimento por 50 minutos. O rendimento obtido foi de 5,5% (p/p). A composição química foi determinada por CG-EM, destacando-se β-cariofileno (26,83%), α-pineno (22,5%), limoneno (19,34%) e β-pineno (8,18%).A nanoemulsão foi preparada com 1,5 g de OEPR, 3,0 g de mistura emulsificante com HLB ajustado para 12,7 (48,13% Tween 80, 21,88% Span 20 e 30% Chromophor 40) e 32,5 g de água destilada, totalizando 37 mL. A emulsificação foi realizada em Ultra-Turrax (10.000 rpm por 5 min). A caracterização físico-química foi feita por espalhamento dinâmico de luz (DLS), com os seguintes resultados: tamanho médio das partículas de 220,5 nm, PDI de 0,2985, potencial zeta de –17,65 mV e condutividade de 0,091 mS/cm, indicando estabilidade coloidal moderada.Nos ensaios antifúngicos, a nanoemulsão foi diluída no meio BDA para atingir concentrações de 100, 250, 500, 1000 e 2000 µL·mL⁻¹ de OEPR. As placas foram inoculadas com S. rolfsii e incubadas a 23 °C por sete dias. Controles com água destilada e emulsificante sem óleo foram utilizados. Nenhuma das concentrações testadas inibiu o crescimento do fungo.
Apesar da boa homogeneidade (PDI < 0,3) e da estabilidade coloidal razoável, a nanoemulsão de OEPR nas concentrações utilizadas não foi eficaz contra S. rolfsii. Os resultados sugerem a necessidade de ajustes na formulação, bem como testes adicionais com outros fitopatógenos e faixas de concentração mais amplas para avaliar seu real potencial antifúngico em aplicações agrícolas.
Palavras-chave Pimenta-rosa, namoemulsão, fungo
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 22/10/2025, de 10:00 a 12:00

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