Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20611

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Carlos Mateus Fonseca Gonçalves
Orientador EDER MATSUO
Outros membros Elias de Souza Lima Júnior, Gabriel Marson Adriano de Souza, Luiz Felipe Queiroz Noronha, Rafael Goncalves de Borba Netto
Título Aplicação das redes neurais artificiais na classificação de cultivares de soja
Resumo As Redes Neurais Artificiais (RNA) fazem parte do aprendizado de máquina que é um dos principais ramos da inteligência artificial. Inspiradas nas redes neurais biológicas, essas estruturas computacionais simulam o comportamento dos neurônios presentes em seres vivos. As RNAs têm sido aplicada na agropecuária em diferentes áreas do conhecimento. No presente trabalho, objetivou-se classificar cultivares de soja utilizando caracteres morfológicos, por meio das Redes Neurais Artificiais e da Análise Discriminantes de Anderson. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação do Laboratório de Bioestatística da UFV – Campus Rio Paranaíba. Utilizou-se sementes de cultivares de soja (BRS 283, BRS 284, BRS 511, BRS 519, BRS 531 e BRS 573) as quais foram semeadas à 2 cm de profundidade em solo acondicionado em vaso de 3 dm³ de capacidade. Quando as plantas atingiram o estádio VE foi realizado desbaste mantendo 3 plantas por vaso. No estádio V2 avaliou-se o comprimento do epicótilo e altura de planta e, em V3, o comprimento do epicótilo, altura de planta e o comprimento da raqui da primeira folha trifoliolada. O experimento foi instalado com seis cultivares e cinco repetições no delineamento em blocos casualizados, sendo que cada unidade experimental foi proveniente de média de 3 plantas cultivadas em um vaso. O conjunto de dados original foi utilizado como base para a replicação de ampliação de dados por meio do procedimento “Replicação de Ampliação de Dados” do Programa Genes, obtendo conjunto de dados simulados com 400 informações/cultivar. Deste conjunto, 80% foram utilizados para treinamento e 20% para validação. A classificação das cultivares foi realizada por meio das Redes Neurais Artificiais e da Análise Discriminantes de Anderson. O modelo de RNA utilizado foi o perceptron multicamadas, com arquitetura formada por uma camada de entrada, uma camada oculta (variando o número total de neurônios de 1 a 20) e uma camada de saída. A comparação entre os métodos das RNAs e Análise Discriminante de Anderson foi realizada pela análise da taxa de erro aparente (TEA). As análises foram realizadas no Programa Genes e Programa R (pacote nnet). Para RNA, a camada de entrada foi composta de 5 neurônios correspondentes ao número de variáveis explicativas, a camada oculta foi composta por 11 neurônios e a camada de saída composta por 6 neurônios que são correspondentes às 6 cultivares. Utilizando a RNA, no treinamento, obteve-se a taxa de erro aparente (TEA) de 12,44% e no processo de validação da RNA obteve-se TAE de 17,08%. Para os resultados da Análise Discriminante de Anderson, a TAE foi de 51,82% (com os dados de treinamento) e ao utilizar os dados de validação por meio das funções discriminantes, obteve-se a TEA de 51,87%. Desta forma, conclui-se que a RNA apresentou menor TEA em comparação com a Análise Discriminante de Anderson quando utilizadas na classificação de cultivares de soja.
Palavras-chave Glycine max, inteligência artificial, taxa de erro aparente
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 22/10/2025, de 10:00 a 12:00

Clique na forma de apresentação para ver a apresentação.

Link para apresentação Painel
Gerado em 0,83 segundos.