Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20544

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Luiz Felipe Queiroz Noronha
Orientador EDER MATSUO
Outros membros Carlos Mateus Fonseca Gonçalves, Gustavo Lourenço Bomtempo, Tiago de Avila Silva, Willian Daniel dos Reis Gontijo
Título Diversidade genética em cultivares de soja de diferentes grupos de maturidade
Resumo O melhoramento genético da soja tem papel fundamental na agricultura brasileira, contribuindo para que o país alcance recordes sucessivos de produção desta oleaginosa. Nesse contexto, torna-se essencial identificar e selecionar genótipos por meio de ferramentas estatísticas que permitam explorar a variabilidade genética disponível. Este trabalho teve como objetivo estudar a diversidade genética em cultivares de soja, por meio da técnica de agrupamento de Tocher e a avaliar a importância de caracteres na dissimilaridade genética. Em condições de casa de vegetação, foram avaliados 28 cultivares de soja convencional com base em caracteres morfoagronômicos mensurados em diferentes estádios de desenvolvimento. O experimento foi conduzido com 28 tratamentos (cultivares) e 4 repetições no delineamento em blocos casualizados. As avaliações foram realizadas em diferentes caracteres nos estádios de desenvolvimento V2, V3, R1 e R8. Para a análise de agrupamento foram utilizados todos os caracteres avaliados no experimento. Para cada par de cultivares foi estimada a medida de dissimilaridade por meio da distância generalizada de Mahalanobis e obtido a matriz de distâncias. Com base nessa matriz, aplicou-se o método de otimização de Tocher e foram estimadas as contribuições relativas das variáveis para a diversidade por meio do critério de Singh. As análises foram realizadas no Programa Genes. A maior distância encontrada foi entre as cultivares BRSMG 752 S x FT Cristalina (472,73) e a menor distância foi verificada entre as cultivares TMG 801 x BRSMG 810C (10,10). Por meio do agrupamento de Tocher formou-se seis grupos distintos, sendo o grupo 1, o mais numeroso, com 18 cultivares, o grupo 2 com cinco cultivares, o grupo 3 com duas cultivares e os grupos 4, 5 e 6 por apenas uma cultivar cada. Isto possibilitou a identificação de genitores divergentes geneticamente o que poderá resultar em progênies superiores devido a variabilidade genética existente. Com base na análise da importância relativa, observou-se que o caractere número de dias para o florescimento apresentou a maior contribuição para a divergência genética (28,6%), seguido por NDM-R8 (17,2%) e NV-R8 (11,0%), juntos contribuíram com 56,8 % da variação total. Então, conclui-se que existe diversidade genética entre as cultivares avaliadas, foi possível agrupar as cultivares pelo método de Tocher e que os caracteres relacionados ao florescimento, maturação da planta e número de vagens foram os que mais contribuíram para a divergência genética.
Palavras-chave Glycine max, dissimilaridade genética, hibridação.
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 22/10/2025, de 10:00 a 12:00

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