Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20541

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Rayane Monteiro Vidal
Orientador TATIANA COURA OLIVEIRA
Título Estrutura Alimentar para Universitários Vegetarianos no Campus de Rio Paranaíba
Resumo Introdução: Pessoas adeptas ao vegetarianismo seguem um padrão alimentar cujas fontes proteicas são de origem vegetal. A adesão por esta opção alimentar tem crescido continuamente, inclusive no ambiente universitário, o que impõe novas demandas aos serviços, especialmente no que diz respeito ao atendimento das particularidades nutricionais do grupo. Objetivo: Este estudo teve como objetivo caracterizar os estudantes e analisar a infraestrutura alimentar disponível na UFV-CRP para vegetarianos. Metodologia: A coleta de dados foi realizada ao longo do mês de abril de 2024, em duas etapas: 1) aplicação de questionário online e 2) entrevistas semiestruturadas com os responsáveis pela prestação de serviço de alimentação no Campus. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFV (CAAE 76003323.4.0000.5153). Resultado e Discussão: Participaram da pesquisa 15 indivíuos (81% dos usuários registrados no cadastro de vegetarianos do restaurante universitário-RU). A maioria dos respondentes são mulheres (80%), autodeclaradas brancas (80%), ovolactovegetarianas (80%) e com renda familiar compreendida entre 1 e 4 salários mínimos (53,2%). A instituição possui dois pontos principais de fornecimento de refeições: restaurante universitário (RU) e lanchonete, ambos terceirizados. O RU é percebido pelos estudantes como mais variado, considerando a própria natureza dos cardápios, embora apresente limitações quanto ao acesso em horários noturnos e nos finais de semana, em função da limitação no transporte entre o campus-cidade. Quanto ao estado nutricional, 60% apresentam, segundo o IMC, distrofia. Quase metade dos vegetarianos entrevistados (46,6%) relataram despreparo dos estabelecimentos para atendimento desse público. As principais queixas envolvem falta de criatividade, falhas no planejamento do serviço e o não atendimento das especificidades do vegetarianismo estrito, especialmente no cardápio da lanchonete. Na perspectiva dos prestadores de serviço, as orientações contratuais não priorizam o atendimento do vegetarianismo estrito, tendo em vista que permitem ingredientes como ovos e laticínios nas preparações. Conclusão: Os dados evidenciam a necessidade de melhor identificação das especificidades de grupos invisibilizados, permitindo maior cuidado e, consequentemente, a proteção da saúde alimentar e bem-estar dos estudantes. É preciso avançar no cumprimento das demandas do vegetarianismo estrito, principalmente nos espaços que oferecem refeições pequenas, como lanches.
Palavras-chave vegetarianismo, alimentação coletiva, estudante universitário
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 21/10/2025, de 10:00 a 12:00

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