Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20524

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Hellen Guedes Pacheco
Orientador SILVANA DA COSTA FERREIRA
Outros membros EDER MATSUO, REINALDO ALVES DE CASTRO
Título Tratamento taxonômico de Xyridaceae no município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.
Resumo Xyridaceae abrange cerca de 400 espécies e cinco gêneros com distribuição pantropical. No Brasil, a família é representada por 198 espécies, das quais 144 são endêmicas, amplamente distribuídas em formações campestres, áreas alagadas e nas margens de cursos d’água. Inclui plantas herbáceas, com caule rizomatoso e entrenós curtos, folhas simples dísticas, polidístiscas ou dispostas em roseta, bainha aberta, lâmina isobilateral ou bifacial, inflorescências terminais geralmente em espigas isoladas no ápice dos escapos, brácteas imbricadas, flores trímeras e bissexuadas, ovário súpero e fruto cápsula loculicida com sementes numerosas. Apesar dos altos níveis de endemismo e biodiversidade de Xyridaceae no Cerrado, o conhecimento taxonômico da família para o estado de Minas Gerais é escasso, principalmente para a região do Alto Paranaíba. Assim, este trabalho apresenta o tratamento taxonômico dessa família para o município de Rio Paranaíba. Foram realizadas coletas mensais em áreas de remanescentes de vegetação nativa, todo o material coletado foi herborizado e depositado no herbário HALP da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba. No município, a família está representada pelo gênero Xyris, contemplado por seis espécies. X. macrocephala Vahl. e X. fallax Malme, ambas pertencentes à seção Xyris e com placentação parietal, sendo que a primeira se distingue por ser ter porte robusto, folhas e escapos com maior comprimento, enquanto a X. fallax Malme diferencia-se por sépalas com carena ciliada, lâmina foliar filiforme e escapo costelado. As demais espécies pertencem à seção Nematopus e apresentam placentação central-livre ou supra-basal. X. celiae L.B.Sm. & Downs diferencia-se por apresentar bainha e lâmina foliar ciliadas, brácteas estéreis com mácula verde e margem fimbriada. X. melanopoda L.B.Sm. & Down caracteriza-se por bainha e lâmina foliar glabras, brácteas estéreis com mácula marrom e margem inteira. X. glandacea L.A. Nilsson pode ser caracterizada por sua base buliforme e placentação supra-basal, enquanto X. shepherdiana Wand. & J. Guedes apresenta base pouco dilatada e ausência de mácula nas brácteas estéreis. Todas as espécies encontradas são nativas e endêmicas de Minas Gerais, exceto X. macrocephala e X. fallax que são apenas nativas. Portanto, a flora de Xyridaceae para Rio Paranaíba amplia os dados de ocorrência da família para o Cerrado mineiro e demonstra o endemismo e a diversidade da flora local, contribuindo para a identificação e delimitação de áreas de conservação conforme a composição de espécies.
Palavras-chave Cerrado, Xyris, Endemismo.
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 21/10/2025, de 10:00 a 12:00

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