Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável
20 a 24 de outubro de 2025
Trabalho 20417
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
|---|---|
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Dimensões Ambientais: ODS12 |
| Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Ryan Fernando Silva e Silva |
| Orientador | FLAVIO LEMES FERNANDES |
| Título | Suscetibilidade de populações do bicho-mineiro-do-cafeeiro à inseticidas |
| Resumo | O bicho-mineiro-do-cafeeiro (Leucoptera Coffeella) é uma praga chave do cafeeiro que reduz a produtividade devido à severa desfolha provocada por suas larvas, sendo que o ataque da praga pode ocasionar perdas superiores a 50%. O controle químico é uma ferramenta amplamente utilizada no manejo dessa praga. Apesar dos inseticidas reduzirem a população desta praga, o fenômeno da resistência é um desafio que ameaça a eficácia da molécula ao bicho mineiro. Assim, com o objetivo de antecipar problemas de resistência com moléculas novas, com isso, objetivou-se avaliar a suscetibilidade das populações de L. coffeella ao inseticida isocicloseram e determinar as doses diagnósticas com concentração letal para mortalidade de 50% da população da praga (CL₅₀), 80% da população da praga (CL80) e 90% da população da praga (CL₉₀). Para realização do experimento, foram coletadas nove populações de bicho-mineiro para avaliação larvicida e 4 populações para avaliação de efeito ovicida. As populações foram expostas a doses crescentes de isocicloseram, variando de 0,5 a 150 mg L⁻¹ de ingrediente ativo (i.a.). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento. O tratamento controle consistiu na aplicação apenas de água. Avaliou-se a suscetibilidade larvicida e ovicida, e posteriormente foi determinada a baseline para ambas as avaliações. Foi possível observar que para o efeito larvicida, todas as nove populações foram suscetíveis a molécula e as doses diagnósticas foram: 1,23 mg L⁻¹ para CL50, 12,06 mg L⁻¹ para CL80 e 39,76 mg L⁻¹ para CL90. Já para o efeito ovicida, as populações suscetíveis foram: Rio Paranaíba, Carmo do Paranaíba e Patrocínio. As doses diagnósticas para efeito ovicida encontradas foram: 11,45 mg L⁻¹ para CL50, 42,76 mg L⁻¹ para CL₈₀ e 85,15 mg L⁻¹ para CL₉₀. Esses resultados fornecem informações relevantes para o manejo integrado de L. coffeella, auxiliando na definição de estratégias eficazes e sustentáveis de controle químico. |
| Palavras-chave | Bicho-mineiro-do-cafeeiro, Coffea arabica, Inseticidas |
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