Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
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Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Dimensões Ambientais: ODS12 |
Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Felipe Abraão Souza Rodrigues |
Orientador | EVERALDO ANTONIO LOPES |
Outros membros | Marina bolela valentini, Rafaela Julia Oliveira Bispo |
Título | IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE Meloidogyne paranaensis USANDO A TÉCNICA DE AMPLIFICAÇÃO ISOTÉRMICA MEDIADA POR LOOP (LAMP) |
Resumo | O café é uma das principais culturas com grande importância econômica para o Brasil, sobretudo em Minas Gerais. A produtividade cafeeira é afetada por diversos fatores, dentre eles, o ataque de fitonematoides. Espécies do gênero Meloidogyne parasitam raízes e comprometem a absorção de água e nutrientes. Métodos morfológicos de identificação de Meloidogyne, como análise de padrões perineais, são poucos acuradas e exigem pessoal especializado. Por sua vez, técnicas moleculares, a exemplo da PCR, embora eficazes, podem ser inviáveis, em alguns casos, principalmente no campo ou em laboratórios com poucos equipamentos. Nesse contexto, a técnica LAMP surge como uma alternativa promissora por sua rapidez, sensibilidade e aplicabilidade em condições com infraestrutura limitada. As populações de M. paranaensis utilizadas foram mantidas em casa de vegetação em plantas de tomate, café e quiabo cultivadas em vasos com solo autoclavado. Espécies relacionadas, como M. incognita, M. javanica, M. exigua, M. enterolobii, Pratylenchus brachyurus e Helicotylenchus sp. também foram cultivadas para ensaios de especificidade. A extração de DNA dos nematoides foi realizada a partir de juvenis e fêmeas isoladas manualmente, seguindo protocolo com trituração em amalgamador, digestão com proteinase K e armazenamento a -20 °C. Reação de PCR com primers específicos para M. paranaensis foi realizada para confirmação da pureza do inóculo. Na etapa de desenvolvimento do protocolo LAMP foram testados cinco conjuntos de primers (ID7, ID21, ID29, ID50 e ID67) desenhados com base na sequência KY911111 do isolado PAR6. As reações foram conduzidas em diferentes temperaturas, utilizando o mix colorimétrico WarmStart com indicador fenol vermelho, cuja mudança de coloração indica amplificação de DNA. Os mixes de primers foram preparados nas proporções 4:1 e 8:1 entre primers externos (FIP/BIP) e externos (F3/B3). A confirmação visual foi complementada por eletroforese em gel de agarose 2%, com formação de bandas em padrão de escada, característico da LAMP. A reação LAMP a 67 °C por 1h com o conjunto de primer ID50, na proporção 8:1, resultou em amplificação de DNA de M. paranensis, com coloração amarela visível e bandas típicas no gel. Na avaliação de especificidade, o protocolo LAMP desenvolvido amplificou exclusivamente o DNA de M. paranaensis, sem amplificação nas outras espécies testadas, o que confirmou sua alta especificidade. O protocolo desenvolvido neste trabalho é eficaz, sensível e específico para M. paranensis, com potencial de aplicação direta em campo e em ambientes com infraestrutura limitada. Estudos futuros visarão determinar a sensibilidade mínima da detecção para aplicação prática da técnica, podendo ser uma ferramenta importante na diagnose dessa espécie com potencial tão devastador para a cafeicultura brasileira. |
Palavras-chave | Cafeicultura, Diagnóstico, Fitonematoides |
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