Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
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Nível | Ensino médio |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Dimensões Ambientais: ODS12 |
Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
Bolsa | BIC-Júnior |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Sara Gianna Galvão |
Orientador | FLAVIO LEMES FERNANDES |
Título | Quanto maior a presa melhor é o alimento para Chrysoperla externa? |
Resumo | A família Chrysopidae (Neuroptera) é composta por 1423 espécies, é a segunda família de maior diversidade de espécies. As larvas são predadoras vorazes, possuem resistência a inseticidas, alto potencial reprodutivo, alimentam-se de vários artrópodes de corpo mole como cochonilhas, pulgões, moscas brancas, tripes, ovos, pequenas larvas de lepidopteros, ácaros e adaptação a diferentes agroecossistemas. O crisopídeo é agente de controle biológico de pragas em hortaliças, promove a sustentabilidade e aumenta a produtividade. O crisopídeo reduz as pragas, o uso de agrotóxicos, e promove alimentos saudáveis e limpos. O objetivo foi avaliar se o crisopídeo, em cada estágio de vida tem maior preferência por pulgões, pequenos ou grandes. Os tratamentos foram realizados inserindo 1 crisopideo, sendo 3 tratamentos, respectivamente, com o primeiro, segundo e terceiro instar do crisopídeo, com 20 pulgões de tamanho pequeno e o mesmo com aqueles de tamanho grande e, assim, contabilizando a quantidade que preferiram se alimentar. Em cada tratamento foi realizado 30 repetições, 10 delas com pulgões pequenos, 10 com os grandes e as outras 10 o controle, com ovos de Ephestia. A avaliação foi feita 24 horas após a instalação do experimento, analisando a quantidade de pulgões comidos e a sobrevivência ou não do crisopideo. Após isso, contabilizamos todas as avaliações por meio de gráficos, os quais possibilitam mostrar, de forma clara, a preferência deles. Logo, obtemos os resultados da pesquisa, tendo como preferência os pulgões pequenos na maioria dos instares do crisopídeo, e no último sendo, aproximadamente, igualando a preferência. Conclui-se que larvas de 1º e 2º instar se alimentam de maior número de pulgões pequenos do que grandes, já no 3º instar larval de C. externa não houve diferença de consumo entre os diferentes tamanhos de pulgões. Assim, obteve-se maior conhecimento e instrução do momento correto de instalar esses predadores naturais, os quais podem ser grandes auxiliadores dos produtores que se interessam por produções sustentáveis. E possibilitando também cenários cada vez mais prósperos com alimentos limpos de agrotóxicos e, com isso, melhora da saúde humana. |
Palavras-chave | Aphididae, Chrysopidae, presa |
Apresentações |
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