Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20095

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Isabel Andrade Resende
Orientador JAQUELINE DIAS PEREIRA
Outros membros Hugo Humberto de Araújo, Vinícius Resende Bueno
Título Anatomia de Brácteas Externas de Calea myrtifolia (DC.) Baker e C. phyllolepis Baker (Asteraceae)
Resumo Asteraceae (Compositae) Bercht. & J. Presl é a maior família de eudicotiledôneas, com cerca de 1.600-1.700 gêneros e aproximadamente 25 mil espécies distribuídas em 16 subfamílias e 50 tribos com distribuição por todo o mundo, exceto na Antártida. Dentre essas 50 tribos de Asteraceae, 13 compõem o clado Aliança Heliantheae, com 5.500 espécies onde se encontra a tribo Neurolaeneae Rydb. Esta contém 179 espécies com distribuição neotropical e apresenta 88 espécies no Brasil inseridas em dois gêneros: Calea L. e Enydra Lour. Quase metade de toda diversidade brasileira de Calea encontra-se inserida na seção Meyeria, totalizando 40 espécies. Calea é um grupo com poucos estudos recém-publicados quando comparado a outros gêneros e em sua maioria voltados para descrição de novas espécies, sobre sua morfologia foliar e taxonomia. Portanto, estudos anatômicos das brácteas externas são importantes como caracteres diagnósticos para o grupo, tendo uma grande relevância taxonômica. Objetivou-se caracterizar a anatomia de brácteas externas de Calea myrtifolia e C. phyllolepis (Seção Meyeria Benth. & Hook.f) para fins taxonômicos, uma vez que essas espécies apresentam muita similaridade morfológica. Foram selecionadas amostras de brácteas externas de 2 indivíduos de cada espécie, advindas de doações de herbários brasileiros e as amostras seguiram o protocolo de reversão de herborização. Posteriormente, elas foram fixadas no FAA50%, desidratadas em série etílica crescente, incluídas em historesina Leica, coradas com azul de toluidina, cortadas no micrótomo rotativo de avanço automático (LEICA RM 2255) a 8 micrômetros de espessura e fechadas com Permount. As lâminas foram analisadas no microscópio Olympus CX 41 do Laboratório de Histotécnica e as informações foram inseridas em uma tabela do excel para melhor avaliar as características anatômicas de todos os indivíduos com o objetivo de facilitar a interpretação dos dados. Todas as lâminas foram fotografadas em fotomicroscópio Nikon (Eclipse E200), com câmera digital acoplada, do Laboratório de Fitopatologia e Plantas Daninhas para a confecção de pranchas histológicas. As brácteas das duas espécies apresentam epiderme uniestratificada com presença de composto fenólico e parede periclinal externa espessa. O formato das células da epiderme da face adaxial (EAD) e da epiderme da face abaxial (EAB) de C. myrtifolia é retangular enquanto em C. phyllolepis é circular. Tricomas tectores e glandulares foram observados nas duas espécies. As brácteas são hipoestomáticas. C. myrtifolia apresenta mesofilo dorsiventral e C. phyllolepis homogêneo, com presença de fibras voltadas para EAD. Os feixes vasculares das duas espécies são colaterais e comumente se observa dois ductos secretores associados. O presente estudo trouxe informações anatômicas relevantes que contribuirão à taxonomia do grupo.
Palavras-chave Aliança Heliantheae, Anatomia aplicada à taxonomia, Compositae
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 21/10/2025, de 10:00 a 12:00

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