Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Ensino médio |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Dimensões Ambientais: ODS15 |
Setor |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Bolsa |
BIC-Júnior |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Isabel Andrade Resende |
Orientador |
JAQUELINE DIAS PEREIRA |
Outros membros |
Hugo Humberto de Araújo, Vinícius Resende Bueno |
Título |
Anatomia de Brácteas Externas de Calea myrtifolia (DC.) Baker e C. phyllolepis Baker (Asteraceae) |
Resumo |
Asteraceae (Compositae) Bercht. & J. Presl é a maior família de eudicotiledôneas, com cerca de 1.600-1.700 gêneros e aproximadamente 25 mil espécies distribuídas em 16 subfamílias e 50 tribos com distribuição por todo o mundo, exceto na Antártida. Dentre essas 50 tribos de Asteraceae, 13 compõem o clado Aliança Heliantheae, com 5.500 espécies onde se encontra a tribo Neurolaeneae Rydb. Esta contém 179 espécies com distribuição neotropical e apresenta 88 espécies no Brasil inseridas em dois gêneros: Calea L. e Enydra Lour. Quase metade de toda diversidade brasileira de Calea encontra-se inserida na seção Meyeria, totalizando 40 espécies. Calea é um grupo com poucos estudos recém-publicados quando comparado a outros gêneros e em sua maioria voltados para descrição de novas espécies, sobre sua morfologia foliar e taxonomia. Portanto, estudos anatômicos das brácteas externas são importantes como caracteres diagnósticos para o grupo, tendo uma grande relevância taxonômica. Objetivou-se caracterizar a anatomia de brácteas externas de Calea myrtifolia e C. phyllolepis (Seção Meyeria Benth. & Hook.f) para fins taxonômicos, uma vez que essas espécies apresentam muita similaridade morfológica. Foram selecionadas amostras de brácteas externas de 2 indivíduos de cada espécie, advindas de doações de herbários brasileiros e as amostras seguiram o protocolo de reversão de herborização. Posteriormente, elas foram fixadas no FAA50%, desidratadas em série etílica crescente, incluídas em historesina Leica, coradas com azul de toluidina, cortadas no micrótomo rotativo de avanço automático (LEICA RM 2255) a 8 micrômetros de espessura e fechadas com Permount. As lâminas foram analisadas no microscópio Olympus CX 41 do Laboratório de Histotécnica e as informações foram inseridas em uma tabela do excel para melhor avaliar as características anatômicas de todos os indivíduos com o objetivo de facilitar a interpretação dos dados. Todas as lâminas foram fotografadas em fotomicroscópio Nikon (Eclipse E200), com câmera digital acoplada, do Laboratório de Fitopatologia e Plantas Daninhas para a confecção de pranchas histológicas. As brácteas das duas espécies apresentam epiderme uniestratificada com presença de composto fenólico e parede periclinal externa espessa. O formato das células da epiderme da face adaxial (EAD) e da epiderme da face abaxial (EAB) de C. myrtifolia é retangular enquanto em C. phyllolepis é circular. Tricomas tectores e glandulares foram observados nas duas espécies. As brácteas são hipoestomáticas. C. myrtifolia apresenta mesofilo dorsiventral e C. phyllolepis homogêneo, com presença de fibras voltadas para EAD. Os feixes vasculares das duas espécies são colaterais e comumente se observa dois ductos secretores associados. O presente estudo trouxe informações anatômicas relevantes que contribuirão à taxonomia do grupo. |
Palavras-chave |
Aliança Heliantheae, Anatomia aplicada à taxonomia, Compositae |
Apresentações |
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Painel:
Hall PVA,
21/10/2025, de 10:00 a 12:00
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