Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7472

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Maria Carolina Silva
Orientador LUCIANO BUENO DOS REIS
Título Diferentes fatores que afetam a calogênese in vitro de Mandioquinha-salsa
Resumo A disponibilidade de mudas de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorriza) é pequena, apesar do seu expressivo valor de mercado, o que impossibilita a expansão da cultura. Os métodos convencionais de propagação vegetativa apresentam limitações que podem ser superadas pelo uso das técnicas de cultura de tecidos de plantas. Entretanto, ainda não há protocolos de propagação in vitro disponíveis para esta espécie. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo principal obter um protocolo de propagação in vitro para a espécie. Foram realizados esforços no sentido de estabelecer protocolo via organogênese e embriogênese. Inicialmente, buscou-se estabelecer ápices caulinares in vitro. Estes foram desinfestados e inoculados em meio MS. Entretanto, as plantas estabelecidas in vitro apresentaram pequeno crescimento e senesceram após um ou dois meses de cultivo. A embriogênese somática é uma alternativa de propagação in vitro. Frequentemente, se dá de maneira indireta, havendo a prévia formação de calo. Dado o insucesso no cultivo dos ápices caulinares, optou-se pela indução de calogênese, a qual foi obtida a partir de explantes foliares cultivados em meio com ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4D). Os calos primários apresentavam consistência friável e foram utilizados nesses experimentos. Esses calos foram ressuspendidos em Meio Básico (MB) líquido, constituído de sais MS, suplementado com 30 g L-1 de sacarose, vitamina B5, 2 mg L-1 de glicina, 500 mg L-1de glutamina e caseína. Padronizou-se 20 mg de calo inoculados em cada repetição. Diversos ensaios foram realizados para avaliar fatores que influenciavam a calogênese e a indução de embriogênese somática na espécie. Nesses ensaios o MB foi acrescido de (ensaio 1) 2,5 g L-1 de Phytagel, tiosssulfato de prata (STS) (0, 10, 20 µM) e os reguladores Picloram (Pic) (0, 5, 10 µM) e (2,4-D) (0, 5, 10µM); (ensaio 2) vitamina MS, 6 µM de Pic e diferentes concentrações (2,5, 3,75, 5, 6,25, 7,5 g L-1) de Phytagel, onde cada concentração de Phytagel foi considerada um tratamentos, contendo 6 repetições; (ensaio 3)vitaminas MS, 6,25 g L-1 de Phytagel e diversas combinações de reguladores de crescimento: 1 µM de Pic, 9 µM de benziladenina purina (BAP), 9 µM de BAP mais 0,9 µM de Pic, 2,4D ou ácido indolacético (AIA), totalizando 5 tratamentos com 10 repetições. Após 15 dias de cultivo, parte das culturas foram transferidas para luz (fotoperíodo de 16h). Foi possível constatar que o STS, quando não combinado com Pic e 2,4-D inibiu o calejamento. As concentrações de Phytagel avaliadas não causaram diferenças significativas no crescimento, embora o estresse hídrico esteja relacionado à indução de embriogênese em algumas espécies. No ensaio 3, verificou-se que as culturas transferidas para luz apresentavam melhor aspecto, comparado aos que permaneceram no escuro. Os experimentos continuam sendo conduzidos em busca de um protocolo de propagação in vitro efetivo para a espécie.
Palavras-chave Arracacia xanthorriza, embriogênese somática, micropropagação
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,70 segundos.