Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7470

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor David Roger Paixão Marques
Orientador ISABELA COSTA GUIMARAES
Outros membros Ana Luiza de Souza Miranda, ISADORA REBOUCAS NOLASCO DE OLIVEIRA
Título Produção e caracterização de geleia de laranja comum e light empregando pectina extraída de casca de frutas
Resumo A indústria de processamento de frutas gera uma grande quantidade de resíduos, entre eles as cascas e os bagaços. Tecnologias têm sido desenvolvidas para o melhor aproveitamento destes resíduos, como exemplo pode-se citar a extração de pectina. Este polímero tem capacidade de formar gel sob condições controladas e é amplamente utilizado na indústria de alimentos como geleificante e estabilizante, podendo ser empregado na produção de geleias de frutas, proporcionando maior aproveitamento pós-colheita destes vegetais. Produzir e caracterizar geleia de laranja comum e light utilizando pectina extraída da casca da laranja e da casca do maracujá. Foram elaboradas 4 formulações de geleia de laranja, sendo 2 comuns e 2 light. Para a geleia de laranja comum foi utilizado suco de laranja e açúcar (1:1/2) e concentrações de 0,5% de pectina extraída da casca do maracujá e da casca da laranja. Para as formulações de geleia de laranja light também foi utilizado o suco da laranja e 30% do açúcar foi substituído por 0,03% de cálcio, utilizando as mesmas quantidades das pectinas. As pectinas utilizadas apresentaram baixo teor de metoxilação, próximo a 24,16%. Foram realizadas as seguintes análises físico-químicas das geleias: pH, sólidos solúveis (ºBrix) e acidez titulável. As produções e análises foram realizadas em duas repetições, aplicando o teste de Tukey a 10% de significância. As geleias não apresentaram diferença significativa em relação aos sólidos solúveis (74,44 ± 4,82) e acidez titulável (1,56 ± 0,20). Já em relação ao pH, a geleia light com pectina da casca de laranja, foi a única a diferir das demais formulações, apresentando maior valor de pH (3,41 ± 0,02), sendo que as demais apresentaram valor próximo a 3,10 ± 0,12. A produção de geleia é uma ótima alternativa para o aproveitamento pós-colheita de frutas. As pectinas foram eficientes na geleificação tanto de geleia comum quanto geleia light, sendo uma opção viável para a utilização dos subprodutos da indústria de processamento de frutas.
Palavras-chave Geleia comum, geleia light, casca de frutas.
Forma de apresentação..... Oral
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