Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7466

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Luiza de Souza Miranda
Orientador ISADORA REBOUCAS NOLASCO DE OLIVEIRA
Outros membros David Roger Paixão Marques, ISABELA COSTA GUIMARAES
Título Extração e caracterização de subprodutos da indústria de sucos: aproveitamento da pectina.
Resumo O Brasil caracteriza-se como maior produtor de laranja e maracujá, assim como maior exportador do suco de laranja e consumidor de maracujá. Cascas e bagaços, que são subprodutos oriundos da extração do suco de frutas, são geralmente descartados, porém são ricos em fibras solúveis, sendo a mais conhecida delas a pectina, muito utilizada como geleificante e estabilizante na indústria de alimentos. Aproveitar o subproduto do processamento da laranja e do maracujá para extrair pectina, utilizando como agente extrator um ácido orgânico (ácido cítrico), fazendo aplicação da pectina que apresentar melhores características na formulação de geleia de laranja comum e light. Foram utilizados para extração da pectina casca de maracujá, casca e bagaço de laranja. Estes resíduos foram secos em estufa de circulação de ar a 45ºC e triturados antes da extração. A extração da pectina foi realizada com ácido cítrico (pH 2,0) sob aquecimento por 10 minutos, sendo precipitadas em meio alcoólico, posteriormente secas em estufa de circulação de ar a 45ºC e trituradas em moinho de bolas. A pectina com melhores características foi empregada na formulação de geleia de laranja comum e light. As extrações, a produção de geleia e análises foram realizadas em duas repetições. Foram determinados rendimento, teores de metoxilas e grau de esterificação (DE) das pectinas obtidas. Nas geleias foram determinados sólidos solúveis, pH e acidez titulável. As pectinas extraídas não apresentaram diferença quanto ao DE (2,60 ± 0,53) e ao teor de metoxila (23,10 ± 3,90). O rendimento da pectina extraída do bagaço da laranja apresentou maior rendimento (43,59% ± 11,14), sendo esta utilizada para produção da geleia comum e light, que apresentaram características físico-químicas semelhantes. A utilização de ácido cítrico foi eficiente para extração de pectina de baixo teor de metoxilação, sendo ambientalmente viável como substituto de ácidos minerais fortes, o que diminui a poluição quando comparado ao processo tradicional de obtenção de pectina; e a pectina extraída apresentou características adequadas para aplicação como espessante e estabilizante em produtos comum e light.
Palavras-chave extração de pectina, produção de geleias, utilização de ácido orgânico.
Forma de apresentação..... Oral
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