Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7465

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química industrial
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Patricia Andrade Sidney de Souza
Orientador CASSIANO RODRIGUES DE OLIVEIRA
Outros membros Diego Alvarenga Botrel, Regiane Victória de Barros Fernandes
Título Clarificação de sucos de uva por meio de membranas de acetato de celulose e nanotubos de carbono de paredes múltiplas
Resumo Um dos processos industriais para que o suco mantenha as condições ideias é quando as frutas são concentradas em evaporação, que diminui o “flavour”, degradando a cor e apresentando um gosto de “cozido” surge devido a efeitos térmicos. O objetivo é que as membranas criadas ajudem na indústria produtora de sucos para que não percam o “flavour”, aumentando o sabor e valor agregado ao produto. Os materiais utilizados foram celulose kraft branqueada de madeira de eucalipto, CH3COOH glacial P.A., (CH3CO)2O P.A., H2SO4 concentrado, NaOH, ureia e solução de Na2SO4. O acetato de celulose foi obtido cortando-se a celulose em pequenas porções, transferindo-se 2g para um balão de fundo chato onde adicionou-se 40mL ácido acético glacial, deixando-se em agitação por 30min a 25°C. Em seguida adicionou-se 0,3mL de H2SO4 concentrado P.A. e 17,5mL de CH3COOH glacial P.A., deixando-se em agitação por 15min a 25°C. Filtrou-se, a vácuo, a mistura e foram adicionados ao filtrado 40mL de anidrido acético. Em seguida, retornou-se a celulose retida para o filtrado. A suspensão foi deixada em agitação por 30min a 25°C. Após esse processo deixou-se decantar por 24h. Após este tempo adicionou-se 500mL de água destilada ao meio reacional, filtrando-se a suspensão em um sistema a vácuo com papel filtro. Lavou-se o material retido no filtro com água destilada, transferiu-se para uma placa de Petri e secou-se em estufa a 105ºC por 90min. Preparou-se a membrana solubilizando-se 4g de acetato de celulose em uma solução preparada com 7g de NaOH e 12g de ureia, dissolvidos em 100mL de água destilada . A solução foi coloca em placas de Petri, que após 3 dias foi inserida em uma solução com 10g de sulfato de sódio e 2,71mL de ácido sulfúrico e 100mL de água destilada. Quando a formação de bolhas cessou, lavou-se com água destilada de forma cuidadosa e colocou-se para secar. O crescimento da rede polimérica foi lento e submetido às condições ambiente. Porém, apesar das condições favoráveis, a rede polimérica apresentou falhas e fraturas, com consequente fragilidade das membranas produzidas. Os espectros de FT-IR evidenciam que acetato de celulose possui diferenciação em bandas na região de 1600 a 1700 cm-1, variação que indica que o acetato foi realmente sintetizado. Os nanotubos passaram pela análise termogravimétrica e as micrografias eletrônicas de varredura e de transmissão mostraram que os nanotubos de carbono de paredes múltiplas (MWCNT) possuem cerca de 90% de pureza, com diâmetros de tubo variando entre 10 e 40 nm. A área superficial específica BET é da ordem de 188 m2g-1. O acetato de celulose foi sintetizado a partir de celulose kraft branqueada com devida confirmação via FT-IR. A formação de membranas ainda está em fase de desenvolvimento, sendo que os filmes formados apresentam fragilidade mecânica, impedindo caracterização e testes de filtrabilidade. Os MWCNT estão devidamente caracterizados, com grau de pureza de 90% e dimensões de tubo bem definidas.
Palavras-chave Membrana, celulose, sucos
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,67 segundos.