Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7461

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Samuel Almeida Dutra Júnior
Orientador SIMONE RODRIGUES CAMPOS RUAS
Outros membros Ariel Garcia Tucci
Título Elaboração de modelos estruturais para utilização no curso de resistência dos materiais.
Resumo A engenharia civil é uma área do conhecimento que necessita da visão dos alunos a respeito do espaço, associado a cálculos matemáticos. Porém, esta visão nem sempre é de fácil percepção. As disciplinas Resistência dos Materiais 1 e Resistência dos Materiais 2, ofertadas aos estudantes do curso de Engenharia Civil, é um exemplo dessa dificuldade. Nestas disciplinas, são apresentados os conceitos de esforços, tensões e deformações sofridas pelas estruturas. De modo geral, a compreensão desses conceitos se torna pouco atrativa e desmotivante se realizada apenas de forma teórica, pois dificulta a visualização dos fenômenos, fazendo com que os estudantes rapidamente percam o interesse pelo assunto. Assim, este trabalho se baseia na elaboração de modelos estruturais físicos e reduzidos que permitem a visualização dos componentes das estruturas em questão, assim como seu comportamento mediante sua aplicação na Engenharia Civil. Dessa forma, tem-se uma maneira mais didática e visual dos estudantes perceberem o comportamento dos elementos estruturais, obtendo-se a base para o entendimento dos cálculos que seguiram. Para a realização desse trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de se compreender melhor o método de ensino através de modelos qualitativos. O estudo resultou em 8 modelos que serão descritos a seguir. O primeiro modelo busca ilustrar a decomposição de cargas no espaço; já o segundo ilustra a simplificação utilizada dos tipos de carregamento para efeito de cálculo (concentrada, linear e em área); o terceiro demonstra os diferentes tipos de apoios considerados nos cálculos de acordo com os movimentos de translação e rotação que cada tipo de apoio permite; em seguida temos o quarto modelo onde podemos observar os efeitos dos esforços de tração, compressão, torção e momento fletor; no quinto observamos a atuação da tensão de cisalhamento horizontal causado na viga; o sexto modelo aponta os tipos de estruturas de acordo com os apoios (hipostáticas, isostáticas, hiperestáticas); o sétimo busca ilustrar funções de pilares e vigas apresentando os conceitos de esforços normais, cortante, momento fletor e torçor; e por último, o oitavo modelo ilustra o efeito da flambagem em pilares submetidos à compressão. A última etapa antes do início da construção destes modelos foi à procura dos materiais a serem utilizados, como critério de busca considerou-se aqueles materiais que pudessem ser reaproveitados e fossem de baixo custo, porém, com ênfase na qualidade e durabilidade do produto final, assim como a fidelidade ao seu objetivo. Ao fim do processo de construção dos modelos, e com estes em uso, espera-se a melhoria na assimilação dos alunos nos aspectos supracitados, o que auxiliaria na didática usada pelos professores em sala de aula, melhorando o ensino na graduação.
Palavras-chave Resistência dos materiais, Modelos estruturais físicos reduzidos, Engenharia civil
Forma de apresentação..... Painel
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