Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7460

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Layane Ferreira Borges
Orientador MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Outros membros Francielle Lemos Alves, Juno Ferreira Silva Diniz, Marco Antonio Alves de Paula, Natalia Oliveira Silva
Título Diferentes sistemas de condução do tomateiro no Alto Paranaíba - MG
Resumo O tomateiro é produzido em todas as regiões do Brasil, sendo os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás seus maiores produtores. Algumas práticas culturais adequadas, como a condução de plantas, densidade de plantio, formas de tutoramento, técnica de aplicação de agrotóxico, cultivares resistentes a pragas e doenças e época de plantio, podem aumentar a produtividade do tomateiro. O objetivo foi avaliar a produtividade e qualidade de frutos de tomateiro cultivado em diferentes sistemas de condução. O solo foi classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo. Foi utilizado o híbrido comercial Forty Syngenta® de tomate, do tipo Santa Cruz. O plantio foi realizado 30 dias após a semeadura. Os tratamentos foram dispostos em delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram quatro tipos de sistema de condução (fitilho, bambu, Viçosa 20 e Viçosa 50). No sistema Viçosa, a condução em “V” verdadeiro é formada por plantas tutoradas com fitilho e inclinação de, aproximadamente, 75° em relação ao solo, sendo inclinadas, alternadamente, para um lado ou para o outro, de dentro para fora da linha de cultivo. Foi utilizado o espaçamento de 50 cm entre plantas nos sistemas de condução de fitilho e bambu, no sistema Viçosa foram usados dois espaçamentos, 20 e 50 cm entre plantas. As características vegetativas como altura e número de folhas foram avaliadas, quinzenalmente, após o plantio. A taxa de crescimento (última avaliação de altura de planta menos a primeira) também foi avaliada. Dentre as carcterísticas produtivas foram avaliados o peso de frutos, a produção por planta e total, comprimento e largura do fruto, espessura da casca. Os número de lóculos por fruto e características qualitativas dos frutos como teor de sólidos solúveis e pH foram obtidos. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a p<0,05. O número de folhas foi maior com o sistema Viçosa 20, a altura de plantas e taxa de crescimento foram maiores com o sistema Viçosa 50. O teor de sólidos solúveis e o pH dos frutos foi semelhante com os diferentes sistemas de condução de plantas de tomate. A produção, em toneladas por hectare, foi maior no sistema Viçosa 20, pois o maior número de plantas por área compensa a competição entre as mesmas em sistemas mais adensados. Sendo assim, pode-se concluir que obteve-se maior produtividade no sistema Viçosa 20 e a qualidade dos frutos (pH e ácidos solúveis) não diferiram nos sistemas de produção.Agradecimentos:CAPES, CNPq e Fapemig
Palavras-chave tomate, produtividade, características vegetativas
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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