Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7448

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariana de Oliveira Silva
Orientador REGIANE LOPES DE SALES
Outros membros GRAZIELE CRISTINA FERREIRA, MEIRE DE OLIVEIRA BARBOSA, Paula Moreira Tagliassachi, Thaís Medeiros dos Santos
Título Avaliação da Exposição a Fatores de Risco e Consumo Alimentar de Indivíduos em Tratamento Oncológico do Município de Rio Paranaíba-MG
Resumo Introdução: Câncer é um termo geral que abrange um conjunto de mais de 100 doenças caracterizadas pelo crescimento de células anormais de forma desordenada e sem controle. Esse comportamento celular é resultado de mecanismos que alteram o bom funcionamento das células, podendo ser de origem hereditária ou adquirida (fatores ambientais como os hábitos de vida e local de trabalho). Objetivo: Investigar a exposição a fatores de riscos, o consumo alimentar, o estado nutricional e as características socioeconômicas de indivíduos em tratamento oncológico residentes na cidade de Rio Paranaíba. Métodos: Tratou-se de um estudo de caráter transversal, qualiquantitativo, realizado com 41 pacientes oncológicos. Resultados: A média de idade da amostra estudada foi de 59,63 anos. A estratificação por gênero se deu com 56,10% do sexo masculino e 43,90% do sexo feminino e 87,30% já residiram na zona rural. Mais da metade da população estudada é composta por indivíduos que completaram a 4ª série do ensino fundamental ou são analfabetos funcionais. Os tipos de câncer mais encontrados foram de próstata, mama e intestino; o índice de massa corporal de sobrepeso foi prevalente com média de 25,76 Kg/m². Em relação ao consumo de colesterol, 46,34% dos entrevistados ingeriram acima das recomendações, já para fibras, apenas 17,07% atingiram a recomendação. Constatou-se elevada exposição a fatores de riscos ocupacionais visto que 78,05% da população estudada já trabalharam em algum tipo de lavoura (média de 23,66 anos de trabalho), destes 56,25% tiveram contato direto com agrotóxicos e 93,75% não faziam uso de equipamentos de proteção individual. Conclusão: A população apresentou inadequações nos hábitos alimentares e no estado nutricional colocando-se em posição de risco elevado para o desenvolvimento concomitante de doenças cardiovasculares, além de estar submetida a diferentes fatores ocupacionais que propiciam a recidiva do câncer. Faz-se necessário que a população seja instruída sobres os riscos a que está exposta através de projetos sobre educação nutricional, hábitos de vida saudável e precauções que devem ser tomadas em relação aos agrotóxicos. O trabalho de prevenção tem extrema importância para promover um crescimento na qualidade de vida da população de Rio Paranaíba – MG.
Palavras-chave Câncer, Fatores Alimentares, Fatores Ocupacionais
Forma de apresentação..... Painel
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