Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
18 a 20 de outubro de 2016
Trabalho 7430
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Lais Franchini Pucci |
| Orientador | Christiane Augusta Diniz Melo |
| Outros membros | Ana Caroline de Lourdes Pereira Assis, Felipe Oliveira Xavier, Valesca Pinheiro de Miranda |
| Título | Atenuação de estresse causado pelo metribuzin na cultura da cenoura |
| Resumo | A região do Alto Paranaíba é destaque na produção de cenoura em âmbito nacional, utilizando alto nível tecnológico no sistema produtivo. Apesar disso, o manejo de plantas daninhas vem enfrentando dificuldades, já que o número de produtos registrados para o controle químico na cultura é reduzido e o custo da capina manual é muito elevado. Desse modo, os produtores têm utilizado o herbicida metribuzin, que não é registado no Brasil para a cenoura e apresenta seletividade diferencial aos cultivares, podendo causar injúrias nas plantas. Assim, tem-se utilizado substâncias conhecidas como protetores para diminuir a intoxicação das plantas pelos herbicidas. Dentre essas substâncias, estão o ácido salicílico (AS) e o fertilizante foliar Fertiactyl GZ® (GZ). Diante do exposto, objetivou-se neste estudo avaliar o efeito do AS e do GZ como atenuadores de estresse causado pela aplicação de metribuzin na cultura da cenoura. O experimento foi realizado em lavoura comercial, no município de Rio Paranaíba-MG, montado em delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. As parcelas experimentais foram compostas de quatro linhas duplas de cenoura com dimensões de 5,5 m de comprimento por 1,75 m de largura onde foram aplicados os tratamentos: sem metribuzin e sem protetores; 432 g ha-1 de metribuzin e sem protetores; 432 g ha-1 de metribuzin + 1 L ha-1 de AS (0,3 mM); 432 g ha-1 de metribuzin + 1 L ha-1 de GZ. O herbicida foi aplicado quando as plantas de cenoura tinham três folhas completamente expandidas. A aplicação de AS e do GZ ocorreu cinco dias após a aplicação do metribuzin. Realizou-se capina manual em todas as parcelas. Aos 28 dias após o tratamento com o herbicida foram coletadas vinte plantas por parcela para avaliação do comprimento de raiz, da matéria seca (MS) de parte área e da matéria seca de raiz. A medição do comprimento foi feita através de régua e para MS secou-se o material em estufa a 65°C até atingir massa constante. A produtividade de raízes de comprimento entre 10 e 26 cm e que não apresentaram defeitos foi estimada após colheita realizada após 107 dias de ciclo. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5%. As médias referentes ao comprimento de raiz e matéria seca de raiz não diferiram estatisticamente entre si. Verificou-se diferença significativa de matéria seca de parte aérea, com maior acúmulo das plantas tratadas com metribuzin + GZ, em relação às testemunhas sem metribuzin e sem protetores e aplicação isolada de metribuzin. A produtividade das plantas tratadas com AS foi superior à aplicação isolada de metribuzin. Portanto, a aplicação de ácido salicílico atenuou o efeito tóxico de metribuzin nas plantas de cenoura. |
| Palavras-chave | protetores, herbicida, fitotoxicidade |
| Forma de apresentação..... | Painel |