Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7410

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Luiz Gustavo Siqueira
Orientador LUIS CESAR DIAS DRUMOND
Outros membros Felipe Rodrigues de Melo Silva, Luís Felipe Drummond Rocha, Priscila Loire da Silva, Vinicius Mendes Rodrigues de Oliveira
Título Produtividade de Mombaça e Vaquero em condição irrigada no Alto Paranaíba – MG
Resumo As pastagens no Brasil ocupam 172,3 milhões de hectares, que possuem em sua maioria, baixo índice de uso de tecnologia e ocupação. Para obtenção de elevada produção de forragem, é necessário considerar que as gramíneas são tão ou mais exigentes que as culturas tradicionais. Neste contexto, é fundamental que a pesquisa forneça informações referentes ao potencial produtivo das principais forrageiras manejadas nesses sistemas produtivos. Dentre estas, destacam-se os capins Mombaça e Vaquero dos gêneros Panicum e Cynodon, respectivamente. Contudo, objetivou-se com este trabalho avaliar a produção das forrageiras Mombaça e Vaquero, bem como determinar a altura de entrada e saída dos animais nos piquetes e a capacidade de suporte da forragem, sob condição irrigada e fertirrigada. Foram avaliados a altura do pasto (cm), densidade da massa de forragem (DMS - kg MS ha-1 cm-1) e a capacidade de suporte da forragem (CS). O sistema de irrigação utilizado foi o sistema por aspersão em malha com fertirrigação, com área total de 0,8 ha sendo utilizada metade dessa área para cada forrageira. A DMS ao longo do crescimento foi calculada dividindo-se a massa seca total de forragem por hectare disponível pela altura do relvado imediatamente antes do início do pastejo dos capins. A CS da pastagem, dada em unidade animal por hectare (UA ha-1), foi calculada considerando uma oferta de forragem de 4 quilos de matéria seca por cada 100 quilos de peso vivo do animal (100 kg de MS kg-1PV). As alturas médias de entrada e saída dos animais nos piquetes para a Mombaça neste trabalho foram de 53,5 e 25,3 cm, respectivamente. Para a cultivar Vaquero foram utilizadas as alturas médias de 19,9 cm (entrada) e 10,3 cm (saída). Considerando a DMF, observou-se que o Vaquero foi superior ao Mombaça no verão e no outono, diferindo significativamente, onde o Vaquero obteve DMF de 40,1 e 46,9% a mais que a Mombaça no verão e outono, respectivamente. Os resultados neste trabalho evidenciam que ambos os capins possuem alta CS no verão e outono, respectivamente. Onde a CS da forrageira Mombaça foi superior ao Vaquero, suportando 17 e 18 UA ha-1 nas estações de verão e outono, respectivamente, ao passo que o Vaquero teve CS entre 12 e 10 UA ha-1 no verão e outono, respectivamente. Quando se comparou as forrageiras de forma isolada, ou seja, Mombaça e depois Vaquero entre as estações, não houve diferença significativa, sendo que ambas não diferiram suas capacidades de suporte com a mudança de estação. O Mombaça apresentou maior produção de forragem que o Vaquero e consequentemente maior capacidade de suporte da forragem.
Palavras-chave irrigação, densidade da massa de forragem, capacidade de suporte.
Forma de apresentação..... Painel
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