Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7377

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Raissa Samira Rocha da Silva
Orientador VANIA MARIA MOREIRA VALENTE
Outros membros EVERALDO ANTONIO LOPES
Título ÓLEO ESSENCIAL DE Ageratum fastigiatum COMO ALTERNATIVA AO CONTROLE DE Cladosporium herbarum
Resumo Algumas doenças causadas por fungos, vírus e bactérias atacam o maracujá na região do alto do Paranaíba. A verrugose, causada por fungos como Cladosporium herbarum, atacam as folhas, os ramos e os frutos do maracujazeiro. A doença tem maior incidência em períodos de temperaturas amenas, causando manchas circulares nas folhas, que sofrem necrose e caem. O maracujá-doce é destinado para o mercado de frutas frescas; Minas Gerais ocupa o quarto lugar de produção com 25 mil toneladas, em 2,8 mil hectares. Fatores econômicos estimularam o estudo de uma alternativa para o controle de Cladosporium herbarum, já que há uma grande perda na produção de maracujá na região do Alto do Paranaíba. Sabe-se que o óleo essencial de uma planta pode possuir várias atividades biológica. Uma planta popularmente conhecida como "mata-pasto” é muito utilizada na medicina popular como cicatrizante e antimicrobiana, e é facilmente encontrada por ter amplo limite de adaptação aos fatores ambientais, referida cientificamente como Ageratum fastigiatum apresenta-se como um dos 300 gêneros encontrados no Brasil pertencentes à família Asteraceae. A extração do óleo essencial foi efetivada por hidrodestilação e a análise dos monos e sesquiterpenos presente no óleo de A. fastigiatum foi realizada por uma técnica de cromatografia gasosa acoplada em espectro de massas (CG/EM). Os componentes majoritários encontrados foram α-pineno (5,4-9,9%), cariofileno (4,3-11,2%), α-cariofileno (5,2-5,9%), Germacreno D (46,1-55,4%) e Germacreno B (8,3-0%), tais diferenças químicas são relativas ao estágio de desenvolvimento da planta, e estação do ano. A avaliação da atividade antifúngica do óleo foi realizada pelo método “poison food” e medindo-se o diâmetro da colônia, em comparação à testemunha, para determinar a porcentagem de inibição em cada tratamento. Foram utilizadas concentrações de 0,06%, 0,1% e 0,2% do óleo essencial do mês de março, como controle positivo foi utilizado o antibiótico Nistatina® a 0,06%. Houve inibição do crescimento dos micélios e esporos do fungo em todas as concentrações. No 11º dia os valores médios de inibição foram de: 9,7%, 22,4% e 61,9% respectivos as concentrações crescentes do óleo de A. fastigiatum, já a Nistatina® inibiu em 89,9% o crescimento do fungo. Entretanto, a inibição inicial pela Nistatina® era de 100% e para o óleo a 0,2% a inibição era de 30,6%. Observa-se que a atividade antifungica aumenta ao longo do tempo, nessas condições, para o óleo a 0,2%, o que torna esta atividade relevante e o óleo passível de aplicação no controle deste fungo.
Palavras-chave Cladosporium herbarum, Ageratum fastigiatum, antifúngico.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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