Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7322

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Marcelo de Paula Senoski
Orientador LEONARDO ANGELO DE AQUINO
Outros membros Guilherme Antonio Vieira de Andrade, Iandra Rocha Barbosa, Maria Elisa Paraguassu Soares, Talita Gabriela Gentil
Título Doses e modos de aplicação de fósforo na cultura do repolho
Resumo O repolho é a principal espécie comercial da família Brassicaceae e uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil. Isso se deve ao seu elevado valor nutricional e à adaptação dos híbridos às diversas condições climáticas. Além disso, por ser menos sensível na pós-colheita, o cultivo do repolho tem crescido no país. Entretanto, a cultura ainda carece de informações sobre recomendações de fertilizantes. Os agricultores têm utilizado altas doses de fertilizantes fosfatados, pois o fósforo (P) proporciona crescimento vegetativo e aumento de produtividade. Porém, a eficiência da adubação fosfatada nas hortaliças de modo geral é baixa, em virtude destes fertilizantes serem comumente aplicados em área total e incorporados no solo com enxada rotativa, o que agrava a fixação de P. Uma solução para esse problema é a aplicação localizada de P, prática utilizada em cultivos extensivos. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a produtividade do repolho e a eficiência da adubação fosfatada na cultura em função de doses e modos de aplicação de P no solo. Foram conduzidos quatro experimentos (dois com aplicação a lanço e dois com aplicação localizada do fertilizante fosfatado), em dois locais de cultivo (solo de menor disponibilidade de P e outro de maior disponibilidade, ambos de textura muito argilosa) no município de Rio Paranaíba. A cultivar de repolho utilizada foi a ‘Astrus Plus’. No experimento com aplicação de P a lanço, foram testadas as doses de 0, 200, 400, 800 e 1600 kg ha-1 de P2O5 no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. No experimento com aplicação localizada de P foram testadas as doses de 0, 80, 160, 320 e 640 kg ha-1 de P2O5 combinadas com a presença ou ausência de fosfatagem (aplicação a lanço de 200 kg ha-1 de P2O5). Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, no esquema em parcelas subdivididas, em que a fosfatagem foi atribuída às parcelas e as doses de P às subparcelas, com quatro repetições. Quando as plantas apresentavam cabeças bem formadas e com firmeza adequada ao mercado consumidor, procedeu-se à colheita e foram analisadas as seguintes variáveis: produtividade (Mg ha-1), eficiência agronômica (EA), eficiência de recuperação (ER), extração e exportação de P (kg ha-1) e o P-disponível no solo (mg dm-3). Concluiu-se que a aplicação localizada de P é mais eficiente que a aplicação a lanço no fornecimento do nutriente e para a produtividade do repolho.
Palavras-chave aplicação localizada de P, Brassica oleracea var. capitata, eficiência de recuperação
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,59 segundos.