Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7299

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Núbia Soares de Campos
Orientador EDER MATSUO
Outros membros Guilherme Ferreira Alves, Patricia Sthefânia Ferreira, Rayssa Veloso de Castro Camargos, Tayna Veloso de Castro Camargos
Título Variações no diâmetro do hipocótilo em função de diferentes posições de medida e cultivares
Resumo A cultura de soja (Glycine max (L.) Merr) tem um papel de destaque no cenário mundial, sendo que suas características morfológicas influenciam na produtividade. Objetivou-se com este trabalho, analisar a diferença do diâmetro do hipocótilo em função de diferentes posições e cultivares. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação na área experimental da UFV - Campus Rio Paranaíba, seguindo recomendações técnicas da Embrapa. Utilizaram-se sementes de tamanho aleatório, as quais foram plantadas à profundidade de 2,0 cm, em vasos de 3 dm3, nos meses de novembro de 2015 e março de 2016, cuja temperatura média do ambiente oscilou entre 17,14ºC (mínima) e 45,26ºC (máxima). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com cinco repetições, de acordo com o esquema fatorial simples (6 x 6), sendo seis cultivares de soja convencional – BRS 8680, BRS 7980, VENCEDORA, UFV 105 AP, TMG 4182 e BRS 313 (Tieta) – e seis posições – próximo ao solo, na posição central entre solo e nó cotiledonar, e próximo ao nó cotiledonar (todas as medidas sentido do cotilédone e oposto aos cotilédones) –. As avaliações do diâmetro do hipocótilo foram realizadas, com paquímetro digital, nos estádios de desenvolvimento V2 e V3. Os dados foram tabulados e analisados com auxílio do Programa Genes, por meio da análise de variância e do teste comparativos de médias (Tukey). Para o plantio em novembro de 2015 e em março de 2016, observou-se efeito significativo na anova (α≤0,01) para Cultivares e Posições, para medidas em V2 e V3. No primeiro plantio, o coeficiente de variação teve magnitude igual a 9,15% para V2 e 8,72% para V3. Para V2 a cultivar UFV 105 AP apresentou maior média e as cultivares BRS 8680, TMG 4182 e BRS 313 (Tieta) a menor, enquanto que para posições o diâmetro do hipocótilo próximo ao nó cotiledonar apresentou maior média em relação às demais. Em V3 as cultivares VENCEDORA e BRS 8680 apresentaram maiores médias, enquanto que o diâmetro do hipocótilo próximo ao solo e no sentido do cotilédone apresentou a menor média. No segundo plantio, observou-se para medidas em V2 e V3 valores de coeficiente de variação igual a 8,53% e 6,73%, respectivamente. Para V2 a cultivar UFV 105 AP apresentou maior média e a cultivar TMG 4182 a menor, enquanto que para posições não houve grandes variações no diâmetro do hipocótilo tanto para V2 quanto para V3. Assim, conclui-se que há diferenças entre as médias do diâmetro do hipocótilo tanto para posições quanto para cultivares, nos estádios vegetativos V2 e V3.
Palavras-chave Glycine max, melhoramento genético, descritores adicionais
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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