Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7263

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Jean Carlos de Oliveira
Orientador MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Outros membros Marcelo de Paula Senoski, Natália Silva Assunção., Thiago Piccinati Raposo
Título Influência da população de plantas na produtividade do alho.
Resumo O alho (Allium sativum L.) é cultura que possui importância econômica e social, por gerar uma grande quantidade de empregos, pois, a maioria dos tratos culturais são manuais, assim, os custos de mão-de-obra chegam a 30% do custo total de produção. O consumo nacional está em torno de 300 mil toneladas por ano. E, a produção nacional é insuficiente para atender a demanda da população. Assim, deve-se aumentar a produção, e uma forma é manejar o número plantas e o arranjo que estão dispostas, já que estes fatores podem modificar o formato, a massa e o número de bulbilhos por bulbo. Assim objetivou-se avaliar a produtividade e tamanho de bulbos em função de populações e arranjos de plantas de alho da cultivar Ito. O experimento foi conduzido no município de Rio Paranaíba - MG, no ano de 2015. Os tratamentos consistiram de cinco populações e dois arranjos de plantas, distribuídos em esquema fatorial (5 x 2), delineamento em blocos com quatro repetições. As populações testadas foram 280, 320, 360, 400 e 440 mil plantas ha-1 e os arranjos de plantas foram o de linhas simples ou dupla. Avaliou-se o número de folhas verdes por planta, diâmetro do pseudocaule, classificação dos bulbos e a produtividade. Para avaliação do número de folhas verdes foi feita contagem direta e foram amostradas dez plantas de forma aleatória por parcela. Já para o diâmetro do pseudocaule foram amostradas dez plantas aleatoriamente por parcela, com a utilização de paquímetro digital. Na classificação de bulbos foi utilizado peneira comercial de diferentes diâmetros sendo classes 1 a 3 (≤ 37 mm), classe 4 (> 37 e ≤ 42 mm), classe 5 (>42 e ≤47 mm), classe 6 (>47 e ≤56 mm), classe 7 (>56 e ≤66 mm) e classe 8 (> 66mm). Por fim, para produtividade pesou-se os bulbos por parcela e extrapolou os valores para uma área de um hectare. Realizou avaliações quinzenais. Verificou-se diferença significativa para o diâmetro do pseudocaule, classificação comercial e produtividade em relação a população. Observaram-se menores e maiores valores no diâmetro do pseudocaule nos cultivos de alta e baixa população de plantas, respectivamente. Com a variação da população de plantas altera-se a produtividade e a qualidade dos bulbos de alho, em que quanto menor a população maior é o diâmetro médio dos bulbos e quanto maior a população menor é o diâmetro médio dos bulbos de alho, sendo então inversamente proporcionais. O arranjo das linhas de plantio não foi significativo, não verificou modificações nas características avaliadas. O diâmetro do pseudocaule é um bom parâmetro para estimar o tamanho dos bulbos e determinar os efeitos da variação da população de plantas e do arranjo das fileiras de plantio. Buscando o mercado de mesa as melhores populações de plantas para plantios comerciais são 280.000 e 320.000 plantas ha-1, pois além de produzir maior parte dos bulbos nas classes 6 acima, têm-se um menor custo com mão-de-obra e sementes.
Palavras-chave Allium sativum, densidade populacional, produção
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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