Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7241

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Amanda Rocha Barbosa
Orientador MARCELO RODRIGUES DOS REIS
Outros membros Ana Caroline de Lourdes Pereira Assis, Christiane Augusta Diniz Melo, Larissa Aparecida Silva, Roque de Carvalho Dias
Título Seleção de espécies bioindicadoras de flumioxazin
Resumo O uso de plantas bioindicadoras é muito comum em estudos de comportamento de herbicidas no solo. Contudo, não há relatos na literatura sobre plantas que exibem sensibilidade e que podem ser usadas na detecção do herbicida flumioxazin no solo. Diante disso, objetivou-se selecionar plantas com potencial para utilização como bioindicadoras em estudos futuros de comportamento do flumioxazin no solo. O trabalho foi realizado em casa de vegetação pertencente à Universidade Federal de Viçosa - campus Rio Paranaíba. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram testadas as espécies Solanum lycopersicon (tomate), Cucumis sativus (pepino), Beta vulgaris (beterraba) e Sorghum bicolor (sorgo) e nove microdoses de flumioxazin (0; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40 e 45 g ha-1). O solo foi acondicionado em vasos (100 cm3) e, em seguida, realizou-se a semeadura das espécies a um centímetro de profundidade. Após desbaste deixou-se duas plantas por vaso. Realizaram-se avaliações visuais de fitotoxicidade aos 7, 14, 21 e 28 dias após emergência (DAA). A matéria seca da parte aérea e da raiz das plantas também foi avaliada, após secagem em estufa a 72 °C até peso constante, aos 28 DAA. Os dados foram submetidos à análise de variância e, posteriormente, foram ajustadas equações de regressões. Observaram-se diferentes níveis de tolerância das espécies ao flumioxazin. Dentre as espécies utilizadas, o tomate e a beterraba mostraram-se extremamente sensíveis, pois em solos com presença do herbicida, independentemente da dose, as plantas já apresentavam 100% de fitotoxicidade (7 DAA), o que caracteriza morte das plantas. O pepino apresentou redução acentuada no acúmulo de matéria seca da parte aérea a partir da dose de 15 g ha-1. Observou-se como sintomas o encarquilhamento das folhas e a presença de lesões no caule das plantas, que posteriormente evoluíram para necrose. O sorgo apresentou sintomas mais brandos, com redução máxima de 46% de massa da matéria seca da parte aérea e de 58% na massa da matéria seca de raiz. O pepino e o sorgo destacaram-se pela sensibilidade diferenciada às doses utilizadas do flumioxazin no solo, evidenciando potencial para uso em bioensaios com o herbicida estudado. O tomate e a beterraba não são indicados como espécies bioindicadoras em estudos de presença de flumioxazin no solo.
Palavras-chave herbicida, bioensaio, microdoses
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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