Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7205

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Larissa Alves de Lima
Orientador SILVANA DA COSTA FERREIRA
Outros membros Vinicius Resende Bueno
Título Tratamento taxonômico da tribo Barnadesieae e Mutisieae s.l. (Asteraceae) no município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.
Resumo A família Asteraceae compreende cerca de 25.000 espécies pertencentes a 1.600 gêneros, distribuídos em 12 subfamílias e 40 tribos. No Brasil estima-se que ocorram 2073 espécies, incluídas em 280 gêneros. O Município de Rio Paranaíba está localizado na região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, Brasil, inserido no domínio Cerrado e devido à escassez de trabalhos florísticos na região objetivou-se realizar o tratamento taxonômico das espécies pertencentes às tribos Barnadesieae e Mutisiae s.l. no município de Rio Paranaíba. O levantamento florístico foi realizado entre agosto de 2011 e abril de 2016, por meio de coletas quinzenais, e os materiais botânicos foram herborizados seguindo as técnicas convencionais. Para o tratamento taxonômico confeccionou-se uma chave de identificação a nível específico, descrições, material examinado, distribuição geográfica, comentários, fenologia e pranchas. As identificações dos materiais foram realizadas mediante literatura especializada e consulta em herbários. A tribo Barnadesieae D. Don esta representada na área de estudo por Dasyphyllum Kunth., que se caracteriza por apresentar pápus plumoso e ramos espinescentes, para o gênero foram coletadas duas espécies: D. flagellare (Casar) Cabrera e D. sprengelianum (Gardner) Cabrera. Para a tribo Mutisieae Cass. s.l. foram coletadas sete espécies, enquadradas à 4 gêneros: Chaptalia Vent. (C. integerrima (Vell.) Burkart. e C. nutans (L.) Pol.), Jungia L.f. (J. florinbunda Less.), Moquiniastrum (Cabrera) G. Sancho (M. floribundum (Cabrera) G.Sancho e M. polymorphum (Less) G. Sancho) e Trixis P. Browne (T. glutinosa D. Don. e T. nobilis (Vell.) Katinas). O gênero Chaptalia se diferencia por apresentar espécies com hábito herbáceo escaposo com folhas dispostas em rosetas basais, capítulos trimorfos e cipsela rostradas e as espécies ocorrentes em Rio Paranaíba podem ser identificadas principalmente por pelo formato e textura da lâmina foliar, dimensões dos capítulos e coloração da corola. Jungia floribunda caracteriza-se pela presença exclusiva de coflorescência tirsoide. O gênero Moquiniastrum pode ser reconhecido por apresentar capítulos discoides, com ápice da corola revoluto e cipselas achatadas lateralmente, as espécies estudadas diferenciam-se pela cor dos ramos, indumento e formato da base foliar e a coloração das brácteas involcrais. Trixis caracteriza-se por apresentar ramos alados e as espécies ocorrentes em Rio Paranaíba podem ser reconhecidas a partir da distinção do indumento dos ramos, formato da lâmina foliar, tipo de coflorêscencia, número de séries e dimensões do invólucro e indumento do receptáculo. O Cerrado é considerado um dos 25 “hotspots” para a conservação do planeta, e diante dessa informação existe uma grande preocupação quanto à flora de Rio Paranaíba, em razão, da rápida perda de vegetação nativa versus a riqueza encontrada para o município, sendo os trabalhos de cunho taxonômicos emergenciais para região.
Palavras-chave Compositae, Cerrado, Levantamento Florístico.
Forma de apresentação..... Oral
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