Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7199

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alana Fernandes Ribeiro
Orientador MONISE VIANA ABRANCHES
Outros membros Caline Pereira Cardoso, Daniel Barbosa de Oliveira, Isa Mara Rocha Araújo, Isabela Oliveira Santana, Lorena Vanessa Pimenta, Murila Maria Araujo, Raissa Linares de Melo Rocha
Título Desenvolvimento de jogos interativos destinados à educação nutriconal de portadores de déficits cognitivos
Resumo A educação nutricional de portadores de deficiências cognitivas requer estratégias diferenciadas e criativas, uma vez que o aprendizado deve se dar de forma significativa. Isso pode ser alcançado por meio da utilização de jogos, os quais estimulam a aprendizagem de situações reais empregando-se atividades lúdicas. Esse trabalho teve por objetivo a educação nutricional por meio do desenvolvimento de recursos didáticos face a face e tecnológicos destinados a crianças e adolescentes vinculados à APAE de Rio Paranaíba, MG.Foram elaborados jogos face a face e virtuais destinados à educação nutricional. As atividades elaboradas foram: Jogo da memória das frutas; Dominó das frutas; Semáforo dos alimentos; Aprendendo a ser chef; Descobra o desenho; Labirinto; Jogo da adivinhação; Palavra cruzada; Teatro com dinâmica musical, Contação de estórias, Vídeo animado e Prato saudável. Por meio das fichas avaliativas observou-se que o maior número de acertos foi referente ao jogo da memória, semáforo da alimentação e vídeo (100% de acertos), seguidos por dominó e teatro (91,3%). Observou-se que quando as atividades foram lúdicas, com maior participação das crianças e dos adolescentes, o número de acertos foi maior. No primeiro semestre de 2016 duas atividades merecem ser destacadas por terem contado com maior envolvimento dos participantes: o teatro, apresentado aos demais usuários da APAE, contou com uma dinâmica musical, cujo tema era a "importância das frutas"; e a atividade Aprendendo a ser chef, a qual foi dividida em etapas - na primeira foi elaborado um cartaz com a receita de bolo de maçã; na segunda a receita foi desenvolvida na cozinha experimental da instituição junto às crianças. As atividades virtuais elaboradas foram: 1) Semáforo da alimentação, cujo objetivo é estimular o ordenamento dos alimentos segundo a frequência de ingestão (dos alimentos mais saudáveis para os menos saudáveis); 2) Jogo da memória; conhecer as frutas e estimular a memorização; 3) Dominó; conhecer as frutas e distinguir os lados direito e esquerdo; 4) Jogo da adivinhação; conhecer as hortaliças e estimular a leitura, o raciocínio e a escrita por meio de rimas; 5) Jogo descubra o desenho; reconhecer os números e estimular a curiosidade em descobrir novos alimentos; 6) Jogo labirinto; estimular o raciocínio lógico e a coordenação motora; 7) Jogo palavra cruzada; conhecer as frutas e as hortaliças que fazem parte de uma alimentação saudável e aprimorar a escrita. A avaliação do desempenho das crianças e adolescentes quanto ao uso dos jogos virtuais evidenciou que o jogo da Memória apresentou o menor percentual de dificuldade (65,0% das crianças conseguiram executá-lo), enquanto a palavra cruzada e adivinhação foram os que apresentaram o maior índice de dificuldade (94,1%, 90,0%, respectivamente). A utilização de jogos como recursos para a educação nutricional pode ser uma estratégia para aumentar o conhecimento de portadores de deficiências cognitivas sobre alimentação saudável.
Palavras-chave Educação Nutricional, déficit cognitivo, jogos virtuais
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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