Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7194

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruno agenor ferreira resende
Orientador REYNALDO FURTADO FARIA FILHO
Título Estudo da Arrecadação de IPTU no Brasil
Resumo As crescentes demandas sociais decorrentes do desenvolvimento urbano e a escassez dos recursos fiscais têm exigido das administrações públicas grandes esforços para manter o equilíbrio orçamentário-financeiro entre receita e despesa dos municípios brasileiros. Os impostos com arrecadação integral destinados às prefeituras que os instituírem são: Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Em termos de fonte de renda própria dos municípios, o IPTU pode ser considerado, para a maior parte dos municípios, como a segunda fonte de renda própria mais importante. Assim, uma gestão tributária eficiente no município poderia aumentar as fontes de recursos, gerando maiores possibilidades de investimentos no mesmo. Porém muitos municípios brasileiros não observam esta importante fonte de receita, pois ainda utilizam processos arcaicos para a avaliação de imóveis o que traz prejuízos ora para a municipalidade como um todo, ora para os contribuintes isoladamente.Portanto, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo para descrever o panorama da arrecadação de IPTU no Brasil. Assim, trabalhando dados municipais, foi possível gerar gráficos e mapas, que permitiram interpretar e concluir sobre o cenário da arrecadação do IPTU no Brasil.Percebeu-seque a arrecadação do IPTU tem uma relevância muito abaixo do esperado nos municípios pouco populosos. Isso em parte se deve ao alto preço político do imposto, em parte ao fato de os municípios pouco populosos receberem repasses estaduais e federais, o que os incentiva a não buscar recursos próprios, e em parte ao fato de os municípios não possuírem um cadastro imobiliário ou uma PGV informatizada e atualizada. Foi possível perceber que as regiões Norte e Nordeste do Brasil são as que menos exploram o potencial deste imposto, sendo que cerca de 80% dos seus municípios arrecadam menos de R$ 10 per capita, e somente 3% arrecadam mais de R$ 40 per capita. As regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste apresentam um aspecto totalmente diferente. A região Centro Oeste se coloca na parte intermediária do ranking nacional, com 30% dos municípios arrecadando menos de R$ 10 per capita e 21% arrecadando mais de R$ 40 per capita. A região Sudeste fica em segundo no ranking, com 30% abaixo dos R$ 10 e 33 % acima dos R$ 40. A região Sul é a que tem melhor desempenho, pois apenas 12% dos municípios arrecadam valores abaixo da faixa dos R$ 10 e 36% acima dos R$ 40. Fazendo uma análise estadual, São Paulo (R$ 272) e Rio de Janeiro (R$ 177) têm a maior arrecadação per capita, enquanto que, a menor arrecadação foi verificada na Paraíba (R$ 10) e no Maranhão (R$ 11). A média nacional para o ano de 2013 foi de R$ 117 per capita.
Palavras-chave IPTU, Imposto, Renda Municipal
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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