Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

18 a 20 de outubro de 2016

Trabalho 7186

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lorenna Carolina Fernandes Xavier
Orientador EDER MATSUO
Outros membros SILVANA DA COSTA FERREIRA
Título Biologia Floral de Plantas de Soja com Foco na Hibridação Artificial - Ano 2015
Resumo O melhoramento genético da soja tem contribuído com incrementos de produção e produtividade da cultura no Brasil. Estes incrementos são relevante no cenário agrícola nacional e posicionando o país como o segundo maior produtor mundial desta oleaginosa. A hibridação é atividade primordial para o desenvolvimento de novas cultivares. Assim, objetivou-se estudar a biologia floral da soja com o intuito de elaborar uma escala dos estádios de desenvolvimento da flor de soja, visando contribuir com a atividade de hibridação. Foram conduzidos dois experimentos (inverno e verão de 2015), em condições de casa de vegetação e no Laboratório de Sistemática Vegetal, com as cultivares 95R51, SYN1257, NA5909RG, NK7059RR, CD202, BRSGO7560, TMG1175RR, TMG801, BRSGO8360 e BG4184. Das plantas de cada cultivar, foram coletados botões florais e flores em diferentes potenciais estádios de desenvolvimento da flor e as mesmas armazenadas em álcool 70% até análise. Em laboratório, com auxílio de microscópio estereoscópio, procedeu-se mensuração de 30 botões florais / flores de cada cultivar das características (em mm): Comprimento e diâmetro do botão floral / flor, comprimento do pistilo e comprimentos dos estames diadelfo. Os dados foram analisados por meio da análise de variância, considerando o delineamento inteiramente casualizado com 30 repetições e estimado o coeficiente de variação experimental. Posteriormente, procedeu-se o teste de Tukey e obtido as contribuições relativas das características avaliadas para a divergência genética por meio da técnica de Singh (1981). Observou-se efeito significativo à 1% de significância pelo Teste F para todas as variáveis em todas as cultivares nos dois experimentos. As estimativas obtidas para o coeficiente de variação experimental foi adequado e aceitável para as características analisadas. Os estádios 1 e 5 foram estatisticamente distintos em todas as características e para a maioria das variáveis analisadas no verão, observou-se total distinção entre os potenciais estádios. O comprimento dos pistilos, apresentaram-se como características que mais contribuíram para a divergência genética. Estes resultados corroboram com os obtidos no ano de 2014, reforçando então que é possível identificar cinco potenciais estádios de desenvolvimento da flor de soja, com base em variáveis mensuradas em diferentes partes florais.
Palavras-chave Estames, Pistilo, Glycine max
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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