Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3625

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Administração, gestão e ordenamento territorial e ambiental
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Karine Akemi Katagiri
Orientador RAQUEL SANTOS SOARES MENEZES
Outros membros Francielih Dorneles Silva
Título Mulheres na Gestão de Organizações do Agronegócio na região do Alto Paranaíba-MG
Resumo Os estudos de gênero vêm ampliando sua visibilidade nos diversos campos do conhecimento, devido a diversos fatores. Entre eles, cabe destacar, por um lado, a crescente inserção de mulheres no mundo do trabalho, e por outro, as profundas transformações sociais que acompanham este fenômeno. Dessa forma, o projeto teve como objetivo geral da pesquisa analisar a participação de mulheres na gestão de organizações ligadas ao agronegócio na região do Alto Paranaíba – MG. Como alvo da pesquisa definiu-se as cidades da região mencionada que estariam dentro das 50 cidades com maior PIB Agropecuário do Estado, resultando em um total de 14 cidades. A abordagem metodológica escolhida foi a quantitativa. Sendo assim, investigou-se a participação numérica de mulheres à frente de organizações ligadas ao agronegócio, sempre proporcionalmente ao total filiados e cooperados, presidentes, diretores e gerentes. A coleta dos dados ocorreu por meio de questionários aplicados em cooperativas e sindicatos para averiguar a participação numérica das mulheres, produtoras e em cargos de gestão. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Com os resultados apurados, pode-se averiguar que, entre os associados, a participação feminina tem sido maior nos Sindicatos de Produtores Rurais, com um percentual de 14%, maior que dos cooperados. Quando comparadas aos homens, as mulheres representam uma minoria em cargos de diretoria nos sindicatos (2%) e cooperativas (6,5%). Dos cargos de gestão existentes nas organizações analisadas, o cargo de mais baixo-escalão é a gerência. Quando isso é levado em consideração pode-se observar que a participação das mulheres aumenta significativamente para 25% nas cooperativas e 27,7% nos sindicatos. Nos questionários aplicados às cooperativas observou-se que 27,3% destes já possuem alguma política formal voltada para a inclusão de mulheres. Isso sinaliza que aos poucos as organizações ligadas ao agronegócio têm percebido a necessidade de incentivar a inserção das mulheres na gestão das atividades. Foi possível verificar que de fato, ainda é minoria as mulheres que estão a frente de organizações ligadas ao agronegócio, sejam cooperadas, sindicalizadas, presidentas, diretoras, conselheiras ou até mesmo gerentes. Além disso, evidenciou-se que são escassas as políticas voltadas para inserção das mulheres nessas atividades. Percebe-se, dessa forma, que as dificuldades para a ascensão de mulheres aos cargos de gestão das diversas organizações do agronegócio sejam realmente investigadas, a fim de promover a inserção da mulher nesse meio, ainda mais se tratando de um estado mineiro em que esta atividade tem grande relevância econômica e social.
Palavras-chave Gênero, Agronegócio, Feminilidades
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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