Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3263

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriella Daier Oliveira Pessôa
Orientador MARCELO RODRIGUES DOS REIS
Outros membros Ana Caroline de Lourdes Pereira Assis, BRUNO HENRIQUE ROCHA, Daniel Valadão Silva, Kellem Camila Walperes
Título Tolerância do alho a resíduos do herbicida metribuzin no solo
Resumo O metribuzin é um herbicida do grupo químico das triazinas, inibidor do fotossistema II, amplamente utilizado para controle de plantas daninhas mono e dicotiledôneas em culturas olerícolas como a batata e o tomate. Todavia, o uso constante desse herbicida tem promovido intoxicação a outras espécies cultivadas em sucessão. Na região do Alto Paranaíba é comum o plantio do alho após o cultivo da batata. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância do alho a diferentes concentrações do metribuzin no solo. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa campus de Rio Paranaíba, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de diferentes concentrações do metribuzin no solo (0, 6, 12, 24, 48, 96, 144, 192, 240 e ppb). Visando a incorporação do herbicida no solo, realizou-se a aplicação das doses do herbicida (6, 12, 24, 48, 96, 144, 192, 240 e 480 g i.a. ha-1) no solo e a mistura em betoneira a 25 rpm. As doses de metribuzin após a incorporação ao solo e preenchimento do solo equivaleram à 6, 12, 24, 48, 96, 144, 192, 240 e 480 ppb nas doses de 6, 12, 24, 48, 96, 144, 192, 240 e 480 g i.a. ha-1, respectivamente, considerando a profundidade de 0-10 cm de um hectare e a densidade do solo como 1 g dm-3. Após a incorporação do herbicida ao solo foi realizado o cultivo do alho no solo contaminado. Avaliou-se aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE) a intoxicação visual e aos 28 DAE a massa de matéria seca das plantas. A intoxicação visual das plantas de alho, aos 7 DAE, foi mais pronunciada a partir da concentração de 144 ppb do metribuzin no solo, sendo que nas maiores doses (>280 ppb) a intoxicação foi superior a 30%. Esse mesmo comportamento permaneceu nas demais avaliações, no entanto, com intoxicações superiores a 60% aos 14 e 21 DAE. Aos 28 DAA houve leve recuperação do alho, com redução da intoxicação para aproximadamente 50%. Apesar dos níveis de intoxicação visual, a matéria seca da parte aérea do alho não foi influenciada pelo metribuzin independente da concentração. O alho é sensível a concentrações do metribuzin no solo superiores a 280 ppb, porém sem causar reduções na matéria seca da cultura.
Palavras-chave Intoxicação, sensibilidade, triazinas
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,63 segundos.