Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3246

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Paulo Roberto da Silva
Orientador FLAVIO LEMES FERNANDES
Outros membros DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA, Flávia Maria Alves, MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Título Resistência de acessos de tomateiros ao vira cabeça do tomateiro transmitido por Frankliniella occidentalis
Resumo O tomateiro (Solanum lycopersicum) é uma das mais importantes hortaliças cultivadas no mundo. A produção mundial é de 125 milhões de toneladas, sendo o Brasil um dos principais países produtores. As doenças e pragas são responsáveis pela redução desta produção. Dentre as pragas, o tripes, Frankliniella occidentalis, constitui uma importante praga do tomateiro. Do ponto de vista agronômico, estes insetos são importantes por causar danos diretamente atacando folhas, hastes, flores e frutos e principalmente indiretamente transmitindo o vira cabeça do tomateiro, podendo reduzir a produção. Dentre os Tospovírus, agentes causais do vira cabeça do tomateiro, o Groundnut ringspot virus (GRSV) integra uma importante doença no cultivo de tomate por não ter método de controle e gerar uma perda de produção por causar bronzeamento das folhas, ponteiro virado para baixo, redução geral do porte da planta, lesões necróticas nas hastes, encarquinhamento das folhas e lesões anelares concêntricas no fruto. O uso de variedades resistentes é uma alternativa no manejo dessa praga. Dessa forma, os bancos de germoplasma são importantes para a obtenção de variabilidade genética em acessos com genes que conferem resistência a pragas e doenças. Assim, o objetivo do trabalho foi selecionar possíveis fontes de resistência em acessos de tomateiro do BGH-UFV ao GRSV transmitidos por F. occidentalis. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Universidade Federal de Viçosa-Campus de Rio Paranaíba, em delineamento em blocos casualizados, com dez tratamentos (BGHs 603, 971, 981, 1497, 1706, 1985,1989, 2024 e 2054, além da ‘Santa Clara’ como padrão de susceptibilidade), avaliando seis características: presença dos sintomas do GRSV em plantas de tomate, diâmetro do caule, altura da planta, número de folhas, massa fresca e matéria seca. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (p<0,05) e teste de média de Skott-Knott (p<0,05). De forma geral, verificou-se diferenças significativas em todas as variáveis medidas. Sendo para diâmetro caule (F[9,27]= 8,17; p<0,001), altura de plantas (F[9,27]= 8,37; p<0,001), número de folhas (F[9,27]= 18,83; p<0,001), massa fresca (F[9,27]= 5,25; p<0,001) e matéria seca (F[9,27]= 4,51; p<0,001). Dos nove acessos testados dois apresentaram como candidatos a possível resistência ao vírus do vira cabeça transmitido pelo tripes. São eles os BGHs 603 e 1497.
Palavras-chave tripes, acessos resistentes, Groundnut ringspot vírus
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,68 segundos.