ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Luiz Henrique de Oliveira Dianin |
Orientador |
LEONARDO ANGELO DE AQUINO |
Outros membros |
Felipe Augusto Reis Gonçalves, Natália Silva Assunção, Paulo Otavio de Queiroz, Priscila Maria de Aquino |
Título |
Eficiência de recuperação de potássio pela cultura da cenoura |
Resumo |
A cenoura (Daucus carota) é uma das hortaliças mais consumidas no mundo. Na cultura, o nutriente mais demandado é o Potássio (K). Além da produtividade o nutriente influencia a qualidade do produto, como teor de beta caroteno e de vitamina C. As doses adequadas devem levar em consideração a produtividade que se deseja obter, os teores de nutrientes no solo e a capacidade tampão de nutrientes no solo e a eficiência da planta em absorver estes nutrientes. A eficiência de recuperação do nutriente é a parcela absorvida do nutriente aplicado via fertilizante. Esta eficiência pode ser obtida pela razão entre a diferença de conteúdo de nutriente entre uma planta fertilizada e uma não fertilizada e a quantidade aplicada do nutriente via fertilização. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficiência de recuperação de potássio aplicado via fertilizante pela cultura da cenoura. Dois experimentos foram conduzidos na área experimental da COOPADAP (Cooperativa agropecuária do Alto Paranaíba), em Rio Paranaíba (MG). Um experimento foi conduzido com a cultivar ‘Juliana’ (típica de verão) e, o outro com a ‘Nayarit’ (típica de inverno). O solo é classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo de textura muito argilosa. As semeaduras foram feitas em sucessão ao cultivo do milho. Os tratamentos consistiram de seis combinações de fertilizações N-P₂O₂-K₂O (kg ha-1, respectivamente): fertilização sem N (0-500-450), sem P (100-0-450), sem K (100-500-0), padrão (100-500-450), maior que a fertilização padrão (100-700-600) e menor que a fertilização padrão (100-300-300). O fosforo foi fornecido na semeadura. Nitrogênio e K foram aplicados em semeadura e em duas coberturas.Quantificaram-se a massa fresca e seca das raízes e folhas com finalidade de determinar a produtividade. Determinou-se também o teor de nutrientes nas folhas. Com base nos teores e na produção de matéria seca calculou-se a absorção e exportação do nutriente. A produtividade comercial foi influenciada por todas as fertilizações testadas. A cultivar ‘Nayarit’ apresentou maior teor de K, isso se deve ao fato de seu ciclo ser maior (128 dias). Os maiores teores de K nas raízes para ‘Juliana’ foram obtidos nas fertilizações sem N e sem P. Para a ‘Nayarit’, as médias desses teores não diferiram, exceto para a fertilização sem K, que proporcionou o menor teor. A fertilização menor que a padrão proporcionou maior eficiência de recuperação para ambas as cultivares. A cultivar ‘Nayarit’ apresentou maior eficiência de recuperação de K (41,2) do que a cultivar ‘Juliana’ (26,8). A eficiência pode ser influenciada pela cultivar e pela dose suprida dos nutrientes via fertilização. |
Palavras-chave |
Ferticalc, extração e exportação, balanço nutricional. |
Forma de apresentação..... |
Painel |