ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Felipe Augusto Reis Gonçalves |
Orientador |
LEONARDO ANGELO DE AQUINO |
Outros membros |
Daniel Soares Amaral, Luiz Henrique de Oliveira Dianin, Priscila Maria de Aquino, Thaisa Fernanda Oliveira |
Título |
Parcelamento de fósforo aumenta a produtividade da batateira? |
Resumo |
A batata (Solanum tuberosum) é das principais espécies cultivadas no Brasil, devido a sua grande importância comercial e alimentar. O cultivo dessa olerícola é caracterizado pela sua elevada exigência nutricional e, por isso, frequentemente com resposta positiva ao incremento na adubação. O fósforo (P) é um dos nutrientes aplicados em maiores doses devido ao baixo aproveitamento pela cultura. O parcelamento do P pode reduzir o tempo de contato da fonte solúvel com o solo e reduzir a fixação do nutriente pelos oxi-hidróxidos de ferro e de alumínio. Neste sentido, objetivou-se avaliar a produtividade da batateira submetida às doses de P e ao parcelamento das mesmas. Para isso foi realizado experimento em vasos dispostos em ambiente aberto. Os tratamentos consistiram de três doses de P (equivalentes a 500, 700 e 900 kg ha-1 de P2O5) e de três parcelamentos das doses (P1 – todo o P em plantio; P2 - 85% da dose no plantio e 15% na amontoa; P3 – 70% do P em plantio e 30% em amontoa). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (3 x 3) +1 e adotado o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. O tratamento adicional foi o cultivo sem aplicação de P. Cada unidade experimental foi composta por um vaso de 132 dm³ preenchidos com solo considerado de alta fertilidade em P. Em cada vasos foram plantados dois tubérculos classe II da cultivar ‘Atlantic'. Aos 109 dias após o plantio realizou-se a colheita dos tubérculos. Realizou-se a classificação dos mesmos de acordo com as classes comerciais (I, II, III e IV) e determinou-se a produção por planta. A produção foi influenciada positivamente pela aplicação do P e não pelo parcelamento. O efeito positivo do parcelamento esperado não foi confirmado. Isso pode ser explicado pela alta demanda inicial da planta e ao solo de alta fertilidade em P. Desta forma, a dose aplicada em plantio pode ter resultado em maior volume de raízes e no atendimento da demanda inicial. Uma vez o sistema radicular formado, o P-solo pode ter suprido boa parte da demanda da planta e a mesma ter se beneficiado pouco da parcela aplicada em cobertura. Concluiu-se que o parcelamento da adubação fosfatada em solo de alta fertilidade em P não resultou em aumento de produtividade da batata cultivar ‘Atlantic’. |
Palavras-chave |
fixação de P, P lábil, P não-lábil. |
Forma de apresentação..... |
Painel |