Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3108

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG, FUNARBE, UFV
Primeiro autor Daniel Ferreira Afonso
Orientador MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Outros membros Guilherme Jordan Souza Veras, Ítalo Willian da Silva, Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri, Natalia Oliveira Silva
Título Gemas caulinares em roseira e hibisco em função da atividade hormonal do extrato de tiririca
Resumo A roseira e o hibisco desempenharam um papel de destaque entre as plantas ornamentais. Dentre os métodos de propagação mais utilizados para a produção de mudas de hibisco e roseira temos a enxertia, alporquia e estaquia. Geralmente a técnica mais utilizada para as duas espécies é a estaquia. Um fator relevante na obtenção das mudas é o comprimento das estacas e a viabilidade das gemas presentes nelas. Outro fator importante é o uso de hormônios que induzem o enraizamento dentre os hormônios as auxinas. A principal função biológica da auxina é proporcionar maior alongamento de órgãos. Estes podem ser obtidos de forma sintética ou natural. Dentre as plantas que possuem capacidade de produzir auxina, temos a espécie Cyperus rotundus, popularmente conhecida como tiririca. A tiririca apresenta em seu extrato aquoso ou alcóolico, um nível elevado de ácido indol-butírico, um fitoregulador específico para formação das raízes das plantas, podendo apresentar efeito sinergístico. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a emissão de gemas caulinares em diferentes comprimentos de estacas de roseira e hibisco em função da atividade hormonal do extrato de tiririca. O experimento foi realizado no viveiro de produção de mudas ornamentais da Universidade Federal de Viçosa-Campus Rio Paranaíba. As estacas de roseira foram coletadas nas proximidades do viveiro e eram de cor rosa-escuro. As estacas de hibisco foram coletadas no município de Serra do Salitre. As flores de hibisco eram vermelhas e com folhas verdes as estacas das duas espécies foram coletadas de plantas na fase adulta. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2X3X2, onde foram utilizados 2 espécies, 3 comprimentos de estacas e o uso ou não de extrato de tiririca com cinco repetições. Os comprimentos das estacas foram de 15, 20 e 30 centímetros cortados com tesoura de poda. Para a obtenção do extrato de tiririca foram coletados 50g tubérculos. A característica avaliada foi o número de gemas caulinares desenvolvidas em cada tratamento aos 70 dias após o plantio no canteiro. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de significância de 0,10. Verificou-se diferença significativa no número de gemas caulinares emitidas na testemunha e no extrato aquoso. Porém, observou-se que para estas duas espécies estudadas não houve efeito do extrato de tiririca na emissão de gemas caulinares. Além disso, verificou interação do comprimento das estacas com as espécies de roseira e hibisco. Observou-se que o comprimento de 30 cm influenciou mais a emissão das gemas caulinares nas espécies de roseira em relação ao hibisco. Conclui-se que o extrato de tiririca não proporcionou maior emissão de gemas caulinares nas espécies de roseira e hibisco. Porém existiu interação entre as espécies com o comprimento da estaca. O comprimento de 30 cm foi o que mais influenciou a emissão das gemas caulinares.
Palavras-chave Cyperus rotundus, Rosa sp., Hibiscus sp.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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