Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3023

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Joao de Deus Godinho Junior
Orientador RENATO ADRIANE ALVES RUAS
Outros membros Guilherme Andrade Gontijo, Rai Miranda dos Reis, Wiliam Silva Véras Júnior
Título Efeito da pressão de trabalho de pontas hidráulicas na distribuição volumétrica
Resumo A escolha da ponta hidráulica é um dos aspectos que mais influi na eficiência de uma aplicação. Ela é responsável por produzir gotas e distribuir a calda sobre o alvo. Entretanto, para o líquido ser pulverizado é necessário emprego de pressão sobre ele, para que seja, forçado a passar pelo orifício da ponta, fragmentando-se em gotas quando entra em contato com o ar. Portanto, objetivamos avaliar o efeito da pressão de trabalho de pontas hidráulicas na distribuição volumétrica. O experimento foi realizado no Laboratório de Mecanização Agrícola da UFV-CRP, MG, em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4x4, sendo: quatro pontas hidráulicas API-11002; jato leque simples (JLS), AD/D-11002; jato leque duplo (JLD), AVI TWIN-11002; jato leque duplo com indução de ar (JLDIA), e APM-09502; jato leque simples de impacto (JLSIP); quatro pressões; 150, 300, 450 e 600 kPa, com quatro repetições. O ensaio foi realizado na ausência de vento, e monitorando temperatura ambiente (TA) e umidade relativa (UR). Utilizamos bancada de deposição volumétrica, construída segundo Norma ISO 5682/1 (ISO, 1986). O liquido pulverizado foi recolhido por 20 segundos, com altura da barra porta-bicos de 0,5 m. Realizamos previamente a calibração do manômetro da barra de pulverização, e o molhamento do sistema para evitar interferências. Assim, avaliamos perfil de distribuição individual e uniformidade de distribuição volumétrica, através da sobreposição do perfil individual, com distância entre bicos de 0,5 m, obtendo o coeficiente de variação (CV). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e regressão quando necessário, com significância de 5 %. A ANOVA não foi significativa apenas para a ponta JLS, mostrando que as pressões avaliadas não interferiram significativamente no CV desta ponta. A UR e TA foram em média de 53% e 27,2 °C respectivamente, condições não aconselháveis para uma pulverização, condições ideais são UR acima de 50% e TA entre 10 e 25°C (ISO, 1986). As pressões (kPa) dento das recomendações do fabricante que proporcionaram os menores CVs, e seus respectivos CVs foram: 300 = 9,91% (JLS); 300 = 13,66% (JLD); 300/450 = 15,32%/15,02% (JDIA); 300 = 26,76% (JLSIP). Esses valores como em RODRIGUES (2004), não são satisfatórios, pois segundo o Comitê Europeu de Normalização, o CV deve ser no máximo de 7%, para altura de pulverização e pressão recomendadas pelo fabricante e 9% para os demais casos. A ponta JLDIA proporcionou largura de faixa individual de deposição em torno de 10% menor, em relação a JLD em todas as pressões avaliadas, concordado com BAUER (2006) que observou o mesmo em pontas de JLS com e sem indução. Concluímos que pontas JLS não tem o CV influenciado significativamente pela variação de pressão e pontas com indução de ar proporcionam menor faixa de deposição em relação as de modelo de leque semelhante sem indução.
Palavras-chave Tecnologia de Aplicação, Avaliação, Pontas Hidráulicas
Forma de apresentação..... Painel
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