Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2374

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Ricardo Tsuyoshi Endo
Orientador FLAVIO LEMES FERNANDES
Outros membros Flávia Maria Alves, Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri, Luan Humberto Ribeiro, Tomás Henrique Moreira Carneiro
Título Monitoramento e controle de Hypothenemus hampei em Coffea arabica
Resumo Os produtores enfrentam problemas sérios no ataque de Hypothenemus hampei em frutos de café Coffea arabica L. Uma das formas de reduzir esses problemas é através da implementação de programas de Manejo Integrado de Pragas. Armadilhas atrativas e a contagem direta dos frutos broqueados constituem em alternativas para o monitoramento da densidade populacional desta praga. O monitoramento é importante para realizar o controle químico no momento correto. Assim, objetivou-se monitorar as densidades de H. hampei com armadilhas contendo atrativo alcoólico e verificar a eficácia de clorpirifós a esta praga em cafeeiros no Cerrado Mineiro. Este estudo foi realizado em duas lavouras de café C. arabica L. na fazenda São Bento I e II, MG. A armadilha foi confeccionada de garrafa Pet vermelha com abertura lateral retangular (20x15 cm). No interior de cada armadilha foi fixado um frasco de vidro 5 mL contendo 5 mL de etanol. Esse frasco foi vedado com tampa de borracha com duas perfurações onde foram inseridas duas anilhas metálicas inoxidáveis de (1,2 mm de diâmetro x 10 mm de comprimento) para liberação do atrativo volátil. No fundo da armadilha acondicionou-se 120 mL de água contendo 5% de detergente neutro para captura das fêmeas adultas da broca. As armadilhas foram distanciadas às distâncias de 100 m no sentido das fileiras do café e a cada 50 m entre as fileiras, perfazendo-se um total de 9 armadilhas/lavoura. As garrafas foram presas por arames lisos nas plantas a 1,5 metros de altura do solo. Os dados foram coletados de dezembro/2013 a junho/2014. As avaliações das armadilhas consistiram na contagem de fêmeas adultas de H. hampei em cada armadilha. O monitoramento da broca do café pela contagem direta foi realizado ao acaso em quatro ramos localizados nos quatro pontos cardeais da planta. O experimento utilizando o inseticida clorpirifós foi realizado na variedade de café Mundo Novo na fazenda São Bento II. Foram utilizados oito ramos de café, o qual um ramo de café de cada tratamento. Foi aplicado água mais espalhante adesivo na testemunha e o tratamento foram aplicados a mistura de inseticida clorpirifós mais espalhante adesivo. Antes das aplicações realizou-se a contagem direta de frutos broqueados. O delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC), esquema fatorial triplo (2x4x6). Sendo dois tratamentos; quatro blocos; com seis tempos. Verificou-se diferença significativa entre os tratamentos e os tempos de avaliação. Os dados de flutuação nas armadilhas foram submetidos a gráficos de sazonalidade. No mês de Março foi verificado o aumento dos números adultos de H. hampei nas variedades de café Catuaí Vermelho novo e Catuaí Vermelho velho. E mês de Abril foi verificado o aumento dos números adultos de H. hampei nas variedades de café Mundo Novo. Monitoramento das densidades de H. hampei com armadilhas e frutos broqueados detectaram diferentes picos populacionais. O inseticida clorpirifós não foi eficiente no controle da broca-do-café.
Palavras-chave armadilhas, catuaí vermelho, clorpirifós
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,63 segundos.