ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Ricardo Tsuyoshi Endo |
Orientador |
FLAVIO LEMES FERNANDES |
Outros membros |
Flávia Maria Alves, Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri, Luan Humberto Ribeiro, Tomás Henrique Moreira Carneiro |
Título |
Monitoramento e controle de Hypothenemus hampei em Coffea arabica |
Resumo |
Os produtores enfrentam problemas sérios no ataque de Hypothenemus hampei em frutos de café Coffea arabica L. Uma das formas de reduzir esses problemas é através da implementação de programas de Manejo Integrado de Pragas. Armadilhas atrativas e a contagem direta dos frutos broqueados constituem em alternativas para o monitoramento da densidade populacional desta praga. O monitoramento é importante para realizar o controle químico no momento correto. Assim, objetivou-se monitorar as densidades de H. hampei com armadilhas contendo atrativo alcoólico e verificar a eficácia de clorpirifós a esta praga em cafeeiros no Cerrado Mineiro. Este estudo foi realizado em duas lavouras de café C. arabica L. na fazenda São Bento I e II, MG. A armadilha foi confeccionada de garrafa Pet vermelha com abertura lateral retangular (20x15 cm). No interior de cada armadilha foi fixado um frasco de vidro 5 mL contendo 5 mL de etanol. Esse frasco foi vedado com tampa de borracha com duas perfurações onde foram inseridas duas anilhas metálicas inoxidáveis de (1,2 mm de diâmetro x 10 mm de comprimento) para liberação do atrativo volátil. No fundo da armadilha acondicionou-se 120 mL de água contendo 5% de detergente neutro para captura das fêmeas adultas da broca. As armadilhas foram distanciadas às distâncias de 100 m no sentido das fileiras do café e a cada 50 m entre as fileiras, perfazendo-se um total de 9 armadilhas/lavoura. As garrafas foram presas por arames lisos nas plantas a 1,5 metros de altura do solo. Os dados foram coletados de dezembro/2013 a junho/2014. As avaliações das armadilhas consistiram na contagem de fêmeas adultas de H. hampei em cada armadilha. O monitoramento da broca do café pela contagem direta foi realizado ao acaso em quatro ramos localizados nos quatro pontos cardeais da planta. O experimento utilizando o inseticida clorpirifós foi realizado na variedade de café Mundo Novo na fazenda São Bento II. Foram utilizados oito ramos de café, o qual um ramo de café de cada tratamento. Foi aplicado água mais espalhante adesivo na testemunha e o tratamento foram aplicados a mistura de inseticida clorpirifós mais espalhante adesivo. Antes das aplicações realizou-se a contagem direta de frutos broqueados. O delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC), esquema fatorial triplo (2x4x6). Sendo dois tratamentos; quatro blocos; com seis tempos. Verificou-se diferença significativa entre os tratamentos e os tempos de avaliação. Os dados de flutuação nas armadilhas foram submetidos a gráficos de sazonalidade. No mês de Março foi verificado o aumento dos números adultos de H. hampei nas variedades de café Catuaí Vermelho novo e Catuaí Vermelho velho. E mês de Abril foi verificado o aumento dos números adultos de H. hampei nas variedades de café Mundo Novo. Monitoramento das densidades de H. hampei com armadilhas e frutos broqueados detectaram diferentes picos populacionais. O inseticida clorpirifós não foi eficiente no controle da broca-do-café. |
Palavras-chave |
armadilhas, catuaí vermelho, clorpirifós |
Forma de apresentação..... |
Painel, Oral |