Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2324

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa - Campus : Rio Paranaiba
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Janaina Ferreira Menezes
Orientador VANIA MARIA MOREIRA VALENTE
Outros membros Carina de Fátima Medeiros, EZIO MARQUES DA SILVA, FLAVIO LEMES FERNANDES
Título Avaliação da composição química e atividade inseticida do óleo da semente de Virola sebifera
Resumo A crescente preocupação da sociedade em relação aos efeitos adversos dos agrotóxicos tem incentivado os pesquisadores a desenvolverem novas táticas de controle de pragas. Um dos grandes problemas enfrentados por produtores e atacadistas é o controle de insetos praga no cultivo e no armazenamento. Os inseticidas de origem vegetal são considerados promissores e geralmente apresentam baixa toxicidade para o homem e animais. Entre as espécies típicas encontradas no Cerrado está Virola sebifera popularmente conhecida como ucúuba. Uma das espécies mais importantes da família Myristicaceae. Espécies que têm sua casca comumente usada como antiulcerogênicos e alucinógeno, já o sebo e a seiva têm aplicações no tratamento de reumatismo, artrite, cólicas, aftas e hemorróidas. Estudos também têm registrado as atividades: inseticida, antiproliferativa e antifúngica de Virola Sebifera. Entretanto, poucas informações sobre caracterização química dos seus extratos ou atividade biológica são encontradas na literatura científica. Dessa forma, o presente projeto teve por objetivo estudar a composição química e atividade inseticida das sementes de Virola sebifera. O óleo foi extraído com hexano e armazenado em frasco escuro. Os bioensaios foram realizados em triplicata com Sitophilus spp (praga do milho), Acanthoscelides obtectus (praga do feijão), Tuta absoluta (praga do tomate) e Macrosiphum rosae (pulgão). Os insetos foram colocados em placa de Petri de 6 x 2 cm (diâmetro x altura) contendo papel filtro embebido com 200 µL do óleo e comparados a testemunha em intervalo de tempo de 24h e 48h. Foi observada a maior taxa de mortalidade na espécie Macrosiphum rosae havendo um aumento significativo em função do tempo de exposição. Quanto à espécie Sitophilus spp, foram observadas menores mortalidades e não houve alteração em função do tempo de exposição. Foi realizada a analise da composição química do óleo derivatizado através de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas, sendo encontrados os ésteres: Caprato de metila (5,1%); laurato de metila (13%); laurato de etila (6,6%); miristato de metila (30%); miristato de etila (3,1%); palmitoleinato de metila (3,6%); palmitato de metila (12,1%); Linoleato de metila (4,7%); oleato de metila (12,2%); (Z)-octadec-9-enoato de metila (2,9%); estearato de metila (3,1%). Ao longo de um ano de armazenamento não foram observadas variações nas concentrações dos ésteres e na atividade inseticida
Palavras-chave Virola sebifera, atividade inseticida, inseticida vegetal
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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