Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2253

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Thiago Lucas de Oliveira
Orientador PEDRO IVO VIEIRA GOOD GOD
Outros membros Ane Gabrielle de Oliveira, Antonio Sergio de Souza, Jamila Mendes Pedro, Rafaela Lanusse de Bessa Lima
Título Avaliação de genótipos de soja em ensaio de valor de cultivo e uso (VCU)
Resumo O Brasil se destaca como sendo um dos maiores produtores de soja (Glycine max (L.) Merrill). Esse sucesso se deve em parte aos programas de melhoramento genético, que possibilitam o desenvolvimento de cultivares adaptadas às diferentes regiões do país. A produtividade de grãos, considerada principal característica a ser melhorada, apresenta herança quantitativa e baixa herdabilidade. Estes fatos dificultam a seleção e avaliação do potencial produtivo de novos genótipos, em função da inconsistência dos testes. Como consequência, é necessário conduzir vários ensaios em diferentes locais e anos, permitindo a identificação de genótipos superiores em produtividade e estabilidade, sob diferentes condições ambientais. O ensaio de valor de cultivo e uso (VCU) é uma medida necessária para registro de cultivares no país e consiste em uma avaliação final de linhagens, em locais com condições ambientais diferentes. Neste experimento, objetivou-se avaliar o desempenho de genótipos desenvolvidos pela UFV quanto à produtividade e outros caracteres agronômicos de interesse, visando o lançamento dos mesmos como cultivares para o mercado da soja. O experimento foi realizado no ano agrícola de 2014 na estação experimental da COOPADAP, em Rio Paranaíba, MG. Foram avaliadas 79 linhas experimentais e 10 cultivares de alto desempenho (testemunhas). As unidades experimentais foram compostas por quatro fileiras de 5 x 0,5 m, com densidade de semeadura de 13 a 15 sementes/metro. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições. Foram colhidas as duas fileiras centrais de cada parcela para evitar o efeito de bordadura. Os grãos foram pesados para determinar a produtividade, em kg.ha-1. A análise de variância indicou existir diferença significativa (p<0,01) entre os tratamentos, possibilitando a classificação das linhas experimentais para a avaliação de desempenho. O valor máximo obtido para produtividade/parcela foi de 3.380 kg.ha-1. A média de produtividade foi de 1967,2 kg.ha-1, considerada abaixo da produtividade nacional. Provavelmente, em função da baixa precipitação a produtividade global do experimento foi comprometida. As variâncias genotípicas e ambientais (0,013 e 0,007, respectivamente), indicam que a maior parte da variância fenotípica observada é de origem genética, o que também pode ser observado pelo valor de herdabilidade de 63,48%, considerada razoável para a produtividade. O coeficiente de variação genético encontrado foi baixo, de 11,66%, o que indica baixo poder de discriminação entre linhagens. Através do teste de Scott e Knott, foram formados dois grupos de linhagens. Aquelas de maior desempenho apresentaram produtividade média de 2179,7 kg.ha-1. As dez linhas de maior desempenho apresentaram produtividade de 2445,1 kg.ha-1. Todas as linhas experimentais classificadas no grupo de maior desempenho foram superiores às testemunhas utilizadas no experimento, exceto a cultivar BRS257, que apresentou o maior desempenho no ensaio.
Palavras-chave Glycine max, cultivares, melhoramento genético
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,73 segundos.