Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2220

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor RODOLFO LAZARO SOARES VIRIATO
Orientador MILENE THEREZINHA DAS DORES
Outros membros Diego Alvarenga Botrel, Emiliane Andrade Araújo, Renata Iara Cavalaro
Título Caracterização cinética da enzima polifenoloxidase (PPO) em polpa de abacate submetida ao tratamento com ácido ascórbico
Resumo O abacate (Persea americana Mill) é uma das frutas tropicais altamente valiosas e a expansão do seu consumo é justificado por suas qualidades sensoriais, seu valor nutritivo e a riqueza em suas vitaminas. Esse fruto é climatérico e possui alta taxa de respiração e produção de etileno após sua colheita, responsável pela ligação com os seus receptores na célula desencadeando uma série reações responsáveis pelo seu amadurecimento e senescência, o que o torna o abacate altamente perecível em condições ambientais, dificultando sua comercialização in natura. Já a comercialização do fruto na forma processada é um grande desafio, pois a polpa escurece rapidamente após a ruptura no tecido devido à ação da enzima polifenoloxidase. Dentre os ácidos usados no controle do escurecimento enzimático, destaca-se o ácido ascórbico, pela sua capacidade de reduzir a O-quinona à compostos fenólicos, evitando o escurecimento. Diante do exposto o presente trabalho objetivou avaliar por espectrofotometria, a atividade da enzima polifenoloxidase em polpa de abacate submetido ao tratamento com ácido ascórbico. Para preparação dos extratos brutos da enzima, 150 gramas de polpa de abacate foram pesados. Foram estabelecidos dois tratamentos, sendo primeiro controle (sem adição de ácido ascórbico) e o segundo experimental (adição de 100 mg.kg-1 de ácido ascórbico). Em seguida as polpas foram homogeneizadas com 300 mL de solução tampão fosfato (100 g.mol-1; pH 7,4) para extrair a PPO. A mistura foi filtrada e o filtrado foi centrifugado à 2000 rpm por 20 minutos para obtenção do extrato. Em seguida 0,5 mL de extrato foram misturados com 0,8 mL de uma solução tampão fosfato 100 g.mol-1 e 0,5 de solução 0,01 M de catecol. Posteriormente, adicionou-se 0,8 mL de ácido perclórico 2 M e a mistura foi colocada em banho de gelo. Para a determinação da atividade enzimática, os extratos foram diluídos em água destilada em proporção 1:9. A atividade da PPO foi determinada através da medição de absorbância utilizando um espectrofotômetro a λ = 395 nm. Uma unidade de atividade da PPO foi definida como o aumento de uma unidade de absorbância/ minuto.mL-1 de amostra. Foram obtidas as equações das curvas de atividade enzimática, sendo (y = 0,0002x + 0,0507) para o controle e (y = 1E-05x + 0,061) para o experimental. Os coeficientes de determinação (R2) foram 0,9977 e 0,1683 respectivamente, indicando que no controle a enzima teve aumento da absorbância ao longo do tempo e no experimental, o antioxidante foi efetivo na inibição da atividade enzimática. Portanto, a concentração testada, garantiu a ação do antioxidante na enzima.
Palavras-chave atividade enzimática, espectrofotometria, antioxidante.
Forma de apresentação..... Painel
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