Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social
20 a 25 de outubro de 2014
Trabalho 2040
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Alimentos, nutrição e saúde humana |
| Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FUNARBE |
| Primeiro autor | Daniel Fernandes de Andrade |
| Orientador | MARCIO SANTOS SOARES |
| Outros membros | FERNANDA SANTIAGO CHAVES SOARES, Karen Jessica Vieira Santos |
| Título | Caracterização Química de Frutos de Abacate da Região do Alto Paranaíba – MG |
| Resumo | O abacate é um fruto que possui alto conteúdo de nutrientes, ácidos graxos, vitaminas e é um alimento muito comercializado no território brasileiro. O abacateiro, apesar de não ser uma planta nativa, é hoje muito propagada no Brasil e sua produtividade é bastante significativa por área cultivada. Cinco variedade de abacates provenientes das safras produzidas na região do Alto Paranaíba – MG, foram avaliados quanto a composição química do mesocarpo dos frutos. O presente trabalho teve como objetivo quantificar os micro e macro-nutrientes da parte comestível das variedades de abacate Breda, Fortuna, Margarida, Hass e Quintal. Os frutos foram avaliados através de quantificações de teor de umidade, acidez total titulável, conteúdo de cinzas, pH, teor de proteínas, quantidade de sólidos solúveis, fibra, lipídeos e caracterização em ácidos graxos dos óleos de abacate. Para a determinação de pH, 10 g das amostras foram diluídas em 100 mL de água. Em seguida realizou-se a titulação com NaOH 0,05 mol/L e obteve a acidez das amostras. Para o teor de umidade foram aquecidas 5 g da amostra em estufa até peso final constante. Após a obtenção dos valores de umidade as amostras foram incinerados a 550 ºC até a formação de cinzas. Os lipídeos foram extraídos nas polpas desidratadas, utilizando-se o aparelho de Soxhlet. Após a extração, as amostras secas foram digeridas em solução ácida e alcalina, e uma posterior calcinação forneceu o peso da fibra. Para a determinação de sólidos solúveis colocou-se a amostra no refratômetro, e realizou-se a leitura diretamente na escala ºBrix. Todos os parâmetros de análise foram realizados pelas Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz, 1985. Determinou-se na maioria dos frutos um alto teor de lipídeos, destacando as variedades Hass, Breda e Quintal com valores acima de 20 %. Os valores de pH encontrados para as cinco variedades de abacates foram semelhantes, obteve-se medições na faixa de 6,32 a 6,64. Quanto a umidade, as amostras apresentaram valores de 64,80 a 86,70 %, observando os menores teores de umidade para os cultivares com maiores índices lipídicos. A separação e identificação dos ácidos graxos foram determinadas utilizando um cromatógrafo à gás acoplado a espectrômetro de massas. Encontrou-se que o óleo de abacate é composto majoritariamente por ésteres de ácidos graxos insaturados, tais como oleato de metila, linoleato de metila e palmitoleato de metila. De modo geral, a variedade Hass apresentou os maiores teores de cinzas, ºBrix, lipídeos, acidez e proteínas, mostrando o seu alto potencial para o comércio tanto para o consumo do fruto in natura, como também a existência de um amplo espaço no mercado para a exploração do óleo. Dentre as variedades analisadas, é notório que podem ocorrer variações na composição química para diferentes safras produzidas em períodos distintos no ano. As diferenças observadas podem estar associadas aos diversos aspectos de cultivo, clima, altitude de cada região. |
| Palavras-chave | Abacate, Caracterização química, Ácidos graxos. |
| Forma de apresentação..... | Painel, Oral |