Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22563

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Letícia Daniela Pinto Leandro
Orientador MEHRAN SABETI
Título Dinâmica da Transmissão de Dengue em Minas Gerais e Estudo das Estratégias e Efeito da Vacinação
Resumo Neste trabalho é apresentado um modelo matemático que descreve a transmissão de dengue entre humanos e mosquitos, considerando as formas clássica e hemorrágica da doença. A dengue é um grave problema de saúde pública global, com estimativas da OMS indicando até 100 milhões de infecções anuais em mais de 100 países, resultando em cerca de 550 mil hospitalizações e 20 mil mortes. Sendo uma doença endêmica no Brasil, com ciclos epidêmicos intercalados com períodos de menor transmissão. A primeira epidemia documentada ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4. Desde então, a doença se tornou contínua no país, com surtos frequentes, muitas vezes associados à introdução de novos sorotipos ou à mudança do sorotipo predominante. A modelagem matemática de epidemias é de grande importância para os estudos epidemiológicos por possibilitar um melhor entendimento do desenvolvimento da epidemia e a busca por medidas eficientes em sua prevenção ou erradicação. Um dos modelos bastante utilizado, para estudo, é o modelo compartimental, onde a população é dividida em compartimentos ou classes. Uma modelagem eficiente permite, tomar decisões, fazer previsões, explicar e entender. O modelo proposto descreve o mecanismo da transmissão da dengue em uma população suscetível ou parcialmente suscetível, destacando os principais cenários que surgem durante a epidemia, tornando o processo de transmissão mais compreensível e destacando a importância de cada um dos parâmetros envolvidos. Os compartimentos incluem tanto seres humanos quanto os mosquitos vetores, considerando apenas as fêmeas, que são as responsáveis pela transmissão da doença. O modelo desenvolvido fundamenta-se nas teorias epidemiológicas de Newton e Reiter, abrangendo aspectos fundamentais como imunidade cruzada, períodos de incubação do vírus, e dinâmicas de transmissão entre populações humanas e de mosquitos. São usados parâmetros da literatura, e os cenários obtidos através das simulações numéricas do modelo ilustram um ciclo da doença, mostrando sua evolução ao longo desse período. Além dos resultados contribuírem ao entendimento da dinâmica da doença, também oferecem conhecimento para as estratégias de controle e prevenção, como a redução da população de mosquitos ou a interrupção de ciclos de transmissão, proporcionando ferramentas cruciais para intervenções de saúde pública.
Palavras-chave dengue, doença, modelo matemático.
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