Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22285

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Bruna Milena da Silva
Orientador LILIAN ESTRELA BORGES
Outros membros MARIHUS ALTOE BALDOTTO
Título Potencial Antagonista de Bactérias Promotoras de Crescimento Contra Cercospora em Cafeeiros
Resumo O Brasil tem grande influência na cafeicultura, destacando-se como o maior produtor mundial de café (Coffea arábica). Sendo assim, faz-se necessário uma agricultura que priorize a saúde dos cafeeiros contra patógenos. Um dos fatores bióticos que afetam a produtividade do café é causado pelo agente etiológico Cercospora, fungo que provoca a doença cercosporiose e pode ser agressivo aos cafezais se não tratado corretamente. Uma ferramenta promissora que vem crescendo nos últimos anos, é o uso de bactérias promotoras de crescimento de plantas que possuem propriedades que fornecem substâncias capazes de auxiliar no desenvolvimento das plantas e podem atuar como antagonistas a fitopatógenos. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo verificar o potencial de antagonismo de bactérias promotoras de crescimento à fitopatógenos. Para a análise do antagonismo, foram utilizadas cinco estirpes denominadas como B1, B2, B3, B4, B5, provenientes do laboratório de Floricultura da Universidade Federal de Viçosa- Campus Florestal. As bactérias foram crescidas previamente em meio DYGS e transferidas para a Placa de Petri em meio BDA, formando disco bacteriano de 5 mm. Para o fungo proveniente da Clínica de Doença de Plantas da Universidade Federal de Viçosa, foram feitos discos de crescimento fúngicos de 3 mm e colocados no centro das Placas de Petri inoculadas com as bactérias. O experimento foi feito em triplicata e a análise do antagonismo foi realizada por meio da medição do diâmetro do fungo com auxílio de um paquímetro digital. Notou-se potencial de inibição significativo em todas as bactérias testadas, onde a menor inibição foi de 76 % com a bactéria B2. Destacou-se a bactéria B5, uma vez que a média do diâmetro do fungo na presença da bactéria B5 foi de 0,63 e de 27,81 na ausência (controle), ou seja, uma inibição de 98%. Conclui-se que as bactérias promotoras de crescimento avaliadas demonstraram expressivo potencial de antagonismo frente ao fitopatógeno Cercospora. Todas as estirpes testadas apresentaram capacidade de inibição do crescimento fúngico, com destaque para a estirpe B5, que obteve 98% de inibição, evidenciando seu elevado potencial biocontrolador.Esses resultados mostram que o uso de microrganismos benéficos pode ser uma estratégia eficiente e sustentável para proteger os cafezais contra doenças, contribuindo para uma agricultura com menos uso de produtos químicos e mais respeito ao meio ambiente. É um passo importante em direção a práticas mais equilibradas e saudáveis na produção de café no Brasil.
Palavras-chave Bactérias promotoras de crescimento, Antagonismo bacteriano, Cercospora.
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