Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22243

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Laura Ferreira dos Santos
Orientador LAIS GRAZIELE SILVA
Outros membros José Gabriel Bernardes de Andrade, Laisa Aparecida dos Santos, Liz Lanne Dias Lamiao, Marco Thulio Valgas Do Carmo
Título Desenvolvimento inicial de mudas de mogno africano sob diferentes doses de macronutrientes
Resumo O cultivo de mogno africano (Khaya spp.) no Brasil tem ganhado destaque pela qualidade de sua madeira, que é semelhante à do mogno brasileiro. Embora a adubação seja comprovadamente benéfica para a produtividade florestal com vasta pesquisa em pinus e eucalipto, há uma lacuna significativa de estudos e ajustes para outras espécies, como o próprio mogno africano. Diante disso, o objetivo desse trabalho é avaliar o efeito de diferentes doses de macronutrientes no desenvolvimento inicial de mudas de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev.). O experimento foi conduzido de setembro de 2023 a julho de 2024, a pleno sol, no setor de silvicultura da Universidade Federal de Viçosa, Campus Florestal, Minas Gerais. Mudas de mogno africano com aproximadamente 12 meses de idade foram transplantadas para sacos plásticos com capacidade de 15 L e preenchidos com argiloso vermelho. Seis tratamentos, com diferentes doses de NPK (06-30-06) foram aplicados, sendo eles: T1 (controle), T2 (50 mg dm−2 de NPK), T3 (75 mg dm−2), T4 (100 mg dm−2), T5 (125 mg dm−2) e T6 (150 mg dm−2). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 5 repetições, sendo uma planta por repetição. As mudas de mogno africano foram mensuradas quanto à altura (H – cm) e diâmetro do coleto (DC-cm) aos 60 dias após o transplantio e mensalmente até 5 meses após a aplicação dos tratamentos. As variáveis analisadas incluíram os incrementos em altura (In H) e diâmetro do coleto (In DC), definidos como a diferença entre a última e a primeira medição de cada variável. A massa seca parte aérea (MSPA), massa seca raiz (MSR) e massa seca total (MST) foram obtidas após 11 meses do transplantio das mudas. Os dados foram submetidos a estatística descritiva, a análise de variância (ANOVA) e ao teste de Tukey a 0,05 de significância, utilizando o programa R versão 3.3. A ANOVA indicou efeito significativo apenas para MSR (p < 0,05), em que, o T2 (70,36 g) apresentou MSR 3,5 vezes superior a T4 (20,00 g) e mais que o dobro em comparação com o controle T1 (32,24 g). Apesar da ausência de significância para as outras variáveis, as plantas adubadas mostraram maiores ganhos de crescimento e produção quando comparadas à testemunha, exceto T2. O tratamento T2, embora com menor In H (18,54 cm) e In DC (0,50 cm), apresentou MSPA e MSR superior a T1 33% e 54%, respectivamente. A alta variabilidade dos dados, refletida nos coeficientes de variação (CV) que oscilaram entre 3,51% (T3 MSPA) e 117,78% (T2 H), pode ter influenciado para o efeito não significativo para a maioria das variáveis avaliadas. Diante disso, conclui-se que a fertilização mineral influenciou positivamente o desenvolvimento inicial de mudas de mogno africano, com T2 (50 mg dm−2 de NPK) destacando-se na produção de biomassa de raiz. Apesar da alta variabilidade dos dados deste estudo, o adequado manejo nutricional no cultivo do mogno africano pode proporcionar ganhos em produtividade.
Palavras-chave Khaya spp., Macronutrientes, Silvicultura
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