Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22229

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor José Gabriel Bernardes de Andrade
Orientador LAIS GRAZIELE SILVA
Outros membros Laisa Aparecida dos Santos, Laura Ferreira dos Santos, Liz Lanne Dias Lamiao, Marco Thulio Valgas Do Carmo
Título Efeito da nutrição mineral e do extrato pirolenhoso na produção de matéria seca de Mogno Africano
Resumo O mogno africano, espécie valorizada pela qualidade da sua madeira, tem se destacado como alternativa ao mogno brasileiro por sua resistência a pragas e legalidade no cultivo. Entretanto, ainda há lacunas sobre o manejo nutricional adequado. Pesquisas sobre suas necessidades nutricionais e o uso de fertilizantes, incluindo o extrato pirolenhoso, são fundamentais para desenvolver tecnologias sustentáveis que maximizem sua produção no Brasil. Objetivou-se nesse trabalho avaliar o efeito da nutrição mineral e do extrato pirolenhoso no crescimento inicial do mogno africano. O experimento foi conduzido em condição de pleno sol no viveiro do setor de silvicultura da Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal. Mudas de mogno africano com 12 meses de idade foram transplantadas para sacos plásticos com capacidade de 15 litros preenchidos com solo proveniente da região. Essas, foram adubadas com doses crescentes de NPK 6:30:6, e de Extrato Pirolenhoso (EP), nas concentrações 0,5% e 1,0%. Foram aplicados 10 tratamentos: T1 = testemunha (sem aplicação de nutrientes e do EP); T2 = 50 mg dm-3 de NPK; T3 = 75 mg dm-3 de NPK; T4 = 100 mg dm-3 de NPK; T5 = 50 mg dm-3 de NPK + EP 0,5%; T6 = 75 mg dm-3 de NPK + EP 0,5%; T7 = 100 mg dm-3 de NPK + EP 0,5%; T8 = 50 mg dm-3 de NPK+ EP 1,0%; T9 = 75 mg dm-3 de NPK + EP 1,0%; T10 = 100 mg dm-3 de NPK + EP 1,0%. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 5 repetições sendo uma planta por repetição. Decorridos 08 meses após o transplantio das mudas de mogno africano, essas foram cortadas rentes ao solo e, separadas em folhas, caules e raízes para a determinação da massa seca parte aérea (MSPA), massa seca raiz (MSR) e massa seca total (MSPA + MSR). Os dados foram submetidos a estatística descritiva e à análise de variância a 0,05 de significância utilizando o programa R versão 3.3. O T3 foi o tratamento que apresentou a maior média em todas as variáveis avaliadas, sendo 345,70 g (MSPA), 142,46 g (MSR) e 488,16 g (MST), com os seus coeficientes de variação (CV) variando de 25,46% (MSR) a 29,22% (MSPA). Já as menores médias de produção foram obtidas para o T6, também, em todas as variáveis avaliadas, sendo os valores de 215,60 g (MSPA), 86,20 g (MSR) e 301,81 g (MST) e seus CV variando entre 20,03% (MST) e 23,30% (MSPA). A análise de variância foi não significativa (p-valor > 0,05) para todas as variáveis avaliadas. No entanto, mesmo com este resultado, vale ressaltar que a aplicação de fertilizantes minerais isoladamente ou associados com substâncias orgânicas podem influenciar no desenvolvimento inicial de mudas de mogno africano. Isto porque, ao verificar as médias obtidas para cada variável avaliada, os maiores valores foram verificados no T3 seguido do T10 e T8 para MSPA e MST e T3 seguido de T10 e T5 para MSR. Os resultados obtidos neste estudo indicam que a aplicação de 75 mg dm-3 de NPK 06-30-06 pode proporcionar um ganho de aproximadamente 50% na produção de matéria seca do mogno africano.
Palavras-chave Fertilização florestal, Khaya spp., Silvicultura.
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