Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21961

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Arthur Bernardes Silva Vieira
Orientador CLAUDIO PAGOTTO RONCHI
Outros membros Bruno de Oliveira Neves, João Victor Silva de Assis, Michael Bergstén Eliphelete Rodrigues Barbosa
Título Concentração de floradas e bienalidade do cafeeiro em resposta à aplicação de bioestimulante
Resumo A cafeicultura brasileira, apesar de seu protagonismo mundial, enfrenta desafios como a desuniformidade das floradas e a bienalidade da produção, que impactam a qualidade do café, o custo da colheita e a estabilidade da renda do produtor. Buscando minimizar esses impactos, este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de um novo bioestimulante, aplicado em diferentes doses, em lavoura comercial de café (Coffea arabica) na Região do Cerrado Mineiro. O experimento foi delineado em blocos casualizados, com três tratamentos e oito repetições, sendo as parcelas compostas por uma linha de café com 12 plantas. Os tratamentos consistiram das doses 0, 0,2 e 0,4 L/ha do bioestimulante (produto codificado). Foram quatro aplicações com intervalos de 21 dias entre elas, iniciando-se em abril de 2022, coincidindo com o período de diferenciação floral das gemas. Nessa ocasião, a lavoura do cultivar Catuaí Amarelo IAC 62 estava com 2,5 anos de idade, próxima à colheita da sua primeira safra. Para as aplicações utilizou-se um turbo-atomizador, com volume de calda de 400 L/ha. A produtividade de cada safra (2022, 2023 e 2024, e do triênio) foi avaliada, assim como a intensidade e datas das floradas. Avaliou-se, ainda, o pegamento de frutos e a fez-se a classificação dos grãos. Não houve efeito dos tratamentos em nenhuma das variáveis avaliadas (teste F, p>0,05). Em 2022 e 2023 ocorreram três eventos de floradas, e, em 2024, apenas dois, de mesma intensidade e nas mesmas datas (naquele ano) entre os três tratamentos testados. A florada principal (aquela com maior quantidade de flores abertas), nos respectivos anos, foi de intensidade de 48%, 56% e 86%. O pegamento médio de frutos foi de 72% e 29%, respectivamente, nas safras 2022/2023 e 2023/2024. A produtividade geral média foi de 46,2, 69,9 e 24,5 sc/ha nas safras, 2022, 2023 e 2024, respectivamente. Na média do triênio, a produtividade geral foi de 46,8 sc/ha. A bienalidade foi de 35,6, 32,3 e 35,7 sc/ha, respectivamente, nos tratamentos de 0, 0,2 e 0,4 L/ha, sem diferença significativa entre eles (p>0,05). Concluiu-se, com base nesses resultados de três safras, que o bioestimulante testado não alterou a intensidade e concentração das floradas, tampouco interferiu no padrão bienal de produção.
Palavras-chave Coffea arabica, bioestimulante, produtividade
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